Cerca de 50 pessoas foram fuziladas em execuções públicas na Coreia do Norte pelo crime de "ter assistito novelas sul-coreanas", segundo o jornal The Telegraph. Entre os mortos estão militares e
integrantes do mesmo partido a que pertence Kim Jong-Un.
A Coreia do Norte bloqueia o acesso a qualquer tipo de programa
produzido no exterior com a intenção de manipular a população e impedir
que ela saiba como é a vida em outros países. Para analistas, as execuções são a medida mais drástica tomada pelo ditador para minar a oposição e reforçar seu poder no país.
Alguns
dos executados eram pessoas próximas a Jang Song-thaek, tio de Kim
Jong-un, que foi preso em 2013 e executado por cometer uma série de crimes contra o estado. Por décadas, Jang foi um nome central na ditadura comunista, sendo o vice-presidente da Comissão de
Defesa Nacional, órgão mais podereso do país. A execução aconteceu menos de uma semana após Jang Song-thaek
ser destituído dos seus cargos no Partido Comunista da Coreia do Norte.
Em agosto do ano passado, o ditador já havia
ordenado a execução de uma ex-namorada. A cantora Hyon Song-wol foi
executada junto a um grupo de músicos acusados de gravar e vender
pornografia.
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