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domingo, 7 de dezembro de 2014

Inema explica como é realizado estudo de Balneabilidade

Inema explica como é realizado estudo de Balneabilidade das praias na Bahia.  

O Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) é responsável pelo monitoramento da Balneabilidade das praias no Estado da Bahia. Atualmente existem 121 pontos de análise distribuídos em toda a costa baiana.

A divulgação dos resultados sobre as condições das praias são atualizados e divulgados semanalmente através do Boletim de Balneabilidade, disponibilizado no site www.inema.ba.gov.br.

Para melhor entendimento sobre o assunto o coordenador de Monitoramento de Recursos Ambientais e Hídricos do Inema, Eduardo Topázio, esclarece como funciona o processo que determina a qualidade da água das praias, ou seja, se próprias ou impróprias para banho.

Qual a definição para Balneabilidade?

Balneabilidade pode ser entendida como qualidade requerida das águas destinadas à recreação de contato primário, onde se considera o risco do contato direto e prolongado, havendo possibilidade de ingerir quantidade significativa de água. O monitoramento da balneabilidade é definido em norma técnica, resolução N.º274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina os limites máximos aceitáveis para uma praia ser considerada balneável – segura para o banho.

De que maneira é feita a coleta e análise da água?

As amostras de água são coletadas semanalmente, no período da manhã, no dia e em locais com maior concentração de banhistas, que são os mais críticos. O resultado da análise é divulgado semanalmente, após cinco semanas seguidas de avaliação, nas quais é avaliada a condição predominante da praia. Esta avaliação, baseada em critérios técnico-legal, define se a praia está própria ou imprópria. Toda semana o procedimento se repete, substituindo a semana mais antiga da série de cinco e incluindo a semana mais recente (última). A análise envolvebactérias comuns e de efeitos conhecidos, cada uma com um nível de tolerância diferenciado. Para ser considerada própria 80% das amostras devem apresentar no máximo 1.000 Coliformes Fecais ou 800 Escherichia Coli (E. Coli), ou 100 Enterococos por 100 mL de água que são as bactérias previstas na resolução CONAMA.

A constatação de uma praia imprópria indica riscos à saúde?

As bactérias analisadas são encontradas no trato intestinal humano e normalmente não são patogênicas, ou seja, não causam mal à saúde, mas dependendo da concentração e tempo de exposição e ingestão desta água ela pode trazer transtorno à saúde. Usamos estes parâmetros por serem bactérias normalmente mais resistentes do que a maioria de outros patógenos. Portanto servem como indicador, já que em grande concentração aumenta o risco da presença de outras bactérias ou organismos que causam doenças à população.

Quais as principais causas de poluição das praias na Bahia?

As praias do Estado em geral, apresentam excelentes índices de qualidade, possuímos um dos mais belos litorais do país e os problemas relacionados à poluição são detectados praticamente nos grandes centros urbanos, especificamente em Salvador e Região Metropolitana. Nestas regiões as cidades cresceram de forma desordenada, em situações onde a ocupação do solo é irregular e não acompanhada de rede de esgotamento sanitário. Os esgotos destas residências são geralmente ligados em redes pluviais dos municípios, que por sua vez lançam seus efluentes de chuva, contaminado com esgoto, em rios, que muitas vezes deságuam no mar e acabam contaminando as praias.

Outro fator é o lixo disposto de maneira inapropriada nas ruas da cidade. O lixo possui uma elevada carga orgânica e contaminação bacteriológica. São materiais contaminados que durante as chuvas são arrastados para a praia através de galerias da rede pluvial do município.

 Existe alguma solução para melhorar a qualidade das praias nos centros urbanos? Como a sociedade pode contribuir?

Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a qualidade das praias de Salvador: como o disciplinamento do uso do solo, ninguém deve construir uma residência em loteamento irregular, onde não haja rede de esgoto e um bom sistema de coleta e limpeza urbana. Já avançamos muito em novas tecnologias e investimentos no sistema de esgotamento de Salvador, por exemplo, implantando equipamentos como a estação de captação em tempo seco do Rio Camurujipe que impede que a água deste rio contaminado chegue às praias em períodos não chuvosos; e o sistema de emissário submarino, que leva o esgoto para longe da praia.

A população por sua vez não deve jogar o lixo nas ruas da cidade, é imprescindível descartá-lo em local adequado, no dia e hora de recolhimento, entrar em contato com a prefeitura caso o lixo do bairro não seja recolhido no dia definido. Em casa, fazer a coleta seletiva, que além de auxiliar o meio ambiente permite uma melhor reciclagem do lixo, que é hoje uma fonte de renda para diversas famílias. A população não deve esquecer-se de, depois de um dia de lazer na praia, recolher os resíduos produzidos. Se cada um de nós fizer sua parte teremos mais qualidade em nossas praias.

Fonte: Ascom/Inema

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