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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Maestro Piero Bastianelli será homenageado na Reitoria

Maestro Piero Bastianelli será homenageado na Reitoria da UFBA.  

Um ano após seu falecimento, evento destaca momentos da carreira do músico , que dedicou  a vida à musica e à docência. 

No próximo dia 18, acontece na Reitoria da UFBA uma homenagem em lembrança à Piero Bastianelli, falecido em novembro do ano passado. Grande violoncelista, maestro, professor e incentivador da música entre os jovens, Bastianelli veio da Itália para o Brasil na década de 60, a convite da UFBA, para compor o quadro docente da universidade. Radicou-se em Salvador e consolidou sua carreira na Escola de Música, onde dedicou 44 anos ao ensino, pesquisa e extensão dentro da Universidade. O evento traz um pouco dessa história e das contribuições de Bastianelli ao mundo da música, através da exposição de fotos, livros e vídeos, e da apresentação de um concerto, que leva a assinatura do maestro. Durante o evento, também serão lançadas partituras partituras e um CD com arranjos para violoncelo feitos por Bastianelli, de musicas que abrangem compositores populares, clássicos e contemporâneos, entre eles: Bach, Schumman, Puccini, Ennio Morricone, John Williams, Liget, Satie,Scot Joplin, Piazzolla, Ernest Widmer, Lindenbergue Cardoso.

De acordo com a filha de Piero Bastianelli, NOME, esse é um momento muito importante para a família, pois mantém  a história de dedicação à música. “Meu pai era incansável: sempre viveu a música com a paixão de um primeiro amor, mas com a lucidez da precisão. O vigor com que transmitia isso a seus alunos, os transformavam em entusiastas dos seus próprios trabalhos. Hoje vejo em tantas pessoas, em seus trabalhos e composições um pouco dele, o que me faz extremamente feliz. Fazer o outro tocar, fazer a orquestra soar de forma bela e absoluta era seu único objetivo. Ele mais do que tudo era um doador de si”, disse Luciana.

Ao lado da atividade docente, Piero Bastianelli atuou como regente convidado da Orquestra Sinfônica da Bahia, à qual nasceu através de um projeto idealizado por ele, tendo realizado concertos com artistas de renome internacional, tais como Paul Badura-Skoda, Luciano Pavarotti, Claudio Cruz, Maria João Pires, Ricardo castro, dentre outros. Como regente, dedicou-se intensamente à estréia de obras contemporâneas brasileiras, com mais de trezentos lançamentos, juntamente ao Conjunto Música Nova, Bahia Ensemble e Orquestra Sinfônica da Bahia. Também foi responsável pela produção de mais de 15 obras literárias e musicais, tendo colecionado alguns títulos e prêmios durante a carreira.



Programação do dia 18 de dezembro

Exposição no foyer às 18h

·         Livro

·         Partituras

·         Fotos

·         Vídeos



Concerto de homenagem às 18:30:

·         Concerto 

·         Lançamento das partituras e do CD

·         Coquetel de Encerramento




Mini Currículo

Violoncelista e maestro nascido na Itália (1935), Piero Bastianelli graduou-se em Violoncelo e Música de Câmara pelo Conservatório Luigi Boccherini de Lucca, em 1961, bem como em Perito Industrial Chefe Técnico pelo Instituto Técnico Industrial Leonardo da Vinci de Pisa, em 1954, ambos na Itália. Brasileiro naturalizado, residiu na Bahia desde a sua chegada em 11 de outubro de 1961, convidado pela Universidade da Bahia para compor o quadro docente dos Seminários Livres de Música, depois transformado na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS-UFBA). Participou ativamente dos rumos da atual EMUS-UFBA nos últimos 40 anos, tendo ocupado os cargos de Chefe de Departamento, Vice-Diretor (1990-1992), Diretor (1980-1984), Coordenador do Colegiado de Curso de Instrumento (1998-2002), além de Pró-Reitor de Extensão (1984-1988). 

Atuou como solista e camerista, tendo sido membro fundador do Trio da Universidade da Bahia e do Quarteto de Cordas da Bahia. Como regente, promoveu mais de 300 estréias e lançamentos, frente ao “Conjunto Música Nova”, “Bahia Ensemble” e “Orquestra Sinfônica da Bahia”. Suas atividades artísticas levaram-no a diversos eventos nacionais e internacionais, tais como as Bienais de Música Brasileira Contemporânea, os Festivais da Guanabara, os Festivais Internacionais do Paraná, os Festivais de Ouro Preto, o Begegnung mir Brasilien (Köln, Bonn e Frankfurt – Alemana) e turnês de concertos pelo Brasil e pela América Latina. 

Atuou como regente convidado da Orquestra Sinfônica da Bahia, tendo realizado concertos com artistas de renome internacional, tais como: Paul Badura-Skoda, Luciano Pavarotti, Claudio Cruz, Maria João Pires, Ricardo castro, dentre outros.Participou de diversas bancas examinadoras de concursos públicos pelo país para docentes e instrumentistas, tais como: I Concurso Nacional para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia (2002) e II Concurso Nacional para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia (2003), dos quais também foi o regente dos Concertos de Premiação, bem como participou de diversas bancas examinadoras de graduação e pós-graduação. 


Foi o criador do projeto que deu origem à Orquestra Sinfônica da Bahia, foi professor e orientador de inúmeros alunos de graduação e mestrado, hoje docentes e profissionais em orquestras nacionais e internacionais, além de ter produzido uma extensa produção literária musical: A Universidade e a Música - Uma Memória (EDITORA Contexto, 2003); Os Harmônicos do Violoncelo (Editora Contexto, 2003);  Lindembergue Cardoso (CD) (COPENE, 2001); Surf, Bola na rede. . . .e a Música de Gilberto Mendes (CD) (ELDORADO, 1999); Outros Ritmos. (CD)

(COPENE, 1996); Lindembergue Cardoso - 31 Peças (EDUFBA, 1991); Orquestra Sinfônica da UFBA (Disco) (UFBA, 1986); Relatório de Atividades de Extensão (EDUFBA, 1986); III Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro (Disco) (FUNARTE, 1984); João Paulo II na Bahia (Disco) (UFBA, 1982); Compositores da Bahia 5 (Disco) (UFBA, 1980); Compositores da Bahia 6. (Disco) (UFBA, 1980); II Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro (Disco) (FUNARTE, 1977); Compositores da Bahia 3.(Disco) (UFBA, 1976); Compositores da Bahia 4.(Disco) (UFBA, 1976); Trio da Universidade da Bahia. Recife: Rozemblit (Disco) (FUNARTE, 1968). 



Foi ganhador de prêmios na Itália como solista e camerista (Trio de Lucca), e no Brasil foi premiado com: Prêmio Fundação Teatro Castro Alves - Trio da Universidade da Bahia - I Apresentação de Compositores da Bahia, Universidade Federal da Bahia (1967), Prêmio Medalha Ludwig van Beethoven - Trio da Universidade da Bahia -, Governo da R.F.A (1970), Professor Edgard Santos - Conjunto Música Nova da UFBA, Conselho de Coordenação da UFBA (1975), Honra ao Mérito (Cidadão Baiano), Câmara Municipal de Salvador (2002), Prêmio Catavento de Prata, Gazeta do Turismo (2002).


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