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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Michelle'Abu

Seja conduzindo o grupo com segurança na bateria ou acrescentando timbres raros e comentários criativos na percussão, Michelle Abu é uma referência entre os ritmistas brasileiros. Baiana de nascimento e universal por convicção, seu toque se tornou conhecido pelo público e reconhecido pelos colegas músicos. Em seu disco de estreia, Michelle Abu #1, a artista mostra um lado diferente de sua personalidade, assumindo o centro do palco e apresentando-se como band-leader, cantora, compositora e guitarrista. Roqueira sem perder o pulso ou a baianidade. 

“Classificados”, a canção que abre o disco, é uma amostra do que vem pela frente. Na composição, parceria com Kléber Albuquerque o protagonista está empenhado em uma busca – romântica? existencial? – que deve ser levada às últimas consequências. “Eu te !!AGÊNCIA'CULTURAL procuro, em cada beco escuro, em cada canto”, canta o personagem. A urgência é potencializada pelas guitarras de Cássio Calazans, responsável pelo arranjo, o baixo e as programações e pela (s) voz (es) de Michelle, que também se encarrega da bateria, do bongô, do cowbell, das pandeirolas e do mini moog. Cássio produziu e dirigiu o disco. Baiano radicado em São Paulo há mais de uma década, a exemplo de Michelle, o músico e produtor que já trabalhou com Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Timbalada e Léo Maia, só para nomear alguns, permitiu que a ritmista desse vazão a seu impulso criativo. Michelle é roqueira. 

No final dos anos 1990, antes de participar da Banda Dindá ou acompanhar Margareth Menezes, a menina estreou tocando violão e percussão com DendêcumJah, quarteto girl power que fez sucesso em Salvador. Em 2003, quando chegou a São Paulo como baterista do Maria + Zé, teve seu batismo de fogo abrindo para o Ira! no Kazebre, reduto roqueiro da pesada – isso faria com que se aproximasse do guitarrista Edgar Scandurra e mais tarde de Arnaldo Antunes. Este disco de estreia, por sinal, é uma consequência direta do grupo Reféns que manteve com o músico Rovilson Pascoal – à qual se soma o fato de “nunca ter tido sorte com vocalistas”, brinca Michelle. 
Além de Kléber, que divide com Michelle a autoria da psicodélica “Leve seu cão (pra pensar)”, há outros convidados no CD. 

Scandurra empresta seu talento explosivo para “Desespero”, composição de outro baiano, Luciano Silva, enquanto Arnaldo Antunes é parceiro da baterista na auto explicativa “Gangorra” (“as 
vezes rezo pra Deus, as vezes não acredito, as vezes sou bem ateu, em outras vezes duvido”). Cássio contribui com “Igual”, que tem a voz de Taciana Barros, e divide com MC Tio Fresh e Michelle 
o ska “Cidade Cinza”. Com Tito Bahiense nasceu a parceria de “Ponto final” e as três canções restantes são assinadas por Michelle. “Ser de ninguém”, em que Candy Torres participa, “Cada 
segundo”, que flerta com surf music, e “Filha de pai” onde Michelle mescla a ascendência com a técnica que adquiriu conduzindo o tempero baiano com um compasso 7/4 nervoso. 
Uma estreia tecnicamente à altura de uma grande ritmista e surpreendente pela abordagem despreocupadamente juvenil. 

LUIZ CHAGAS!!AGÊNCIA'CULTURAL
Michelle Abu-chacra tem 36 anos e cursou licenciatura em música na Universidade Federal da Bahia. Excursionou pelo exterior em diversas ocasiões, com o Circo Picolino e com o maestro italiano Aldo Brizzi, A Curva da Cintura, um projeto com Arnaldo Antunes, Scandurra e Toumani Diabaté entre outras. 

Trabalhou com Edgar Scandurra nos projetos, Ira! Acústico MTV, a.ka.Benzina, Les Provocateurs. Além dos citados, Michelle apresentou-se com ou acompanhou Roberto Mendes, Naná Vasconcelos, Elza Soares, Vanessa da Matta, Erasmo Carlos, Baby do Brasil, Zeca Baleiro, Caetano Veloso, Wanderléia, Lúcio Maia, Wanessa Camargo, Lobão, Márcia Castro... muitos. 

Atualmente integra as bandas de Maria Alcina e da Palavra Cantada (projeto de Paulo Tatit e Sandra Peres). E segue participando dos melhores shows da música brasileira.

Foto: Fabio Abu

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