Grupo espanhol investe R$ 15 milhões em fábrica no município de Simões Filho
O grupo espanhol Acciona Windpower inaugura no próximo dia 13, às 11h, uma fábrica de nacelles – o componente principal do aerogerador - no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) . Com investimentos de R$ 15 milhões e geração de mais 60 empregos diretos, a nova linha de produção faz parte da ampliação da planta industrial da companhia, que chegou à Bahia em março de 2013, quando passou a fabricar cubos eólicos (peças que suportam as hélices).
A fábrica, que terá capacidade de produzir 100 aerogeradores AW3000, será a sexta em nível mundial da Acciona Windpower, empresa que, além do centro de produção de cubos em Simões Filho, dispõe de fábricas de montagem de aerogeradores (duas na Espanha e uma nos Estados Unidos) e uma de pás eólicas também na Espanha.
Fornecedoras de turbinas
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Guimarães, “a instalação do grupo na Bahia, há dois anos, foi a primeira aposta da Acciona no mercado eólico brasileiro, onde se posicionou, principalmente, como fabricante e fornecedora de turbinas, com base na máquina AW3000, a mais potente entre as fabricadas pela empresa”.
A plataforma AW3000, em que os rotores têm diâmetros de 100 a 125 metros e torres de aço ou concreto, de 92 a 120 metros de altura de cubo eólico, forma uma família de turbinas de três megawatts de potência, muito competitivas e adaptadas às exigências do mercado brasileiro.
Liderança na cadeia produtiva
A Bahia ocupa a liderança na cadeia produtiva de energia eólica com potencial de geração de 195 mil megawatts - o dobro da capacidade instalada do Brasil. São mais de quatro gigawatts contratados distribuídos em 168 empreendimentos e investimentos de R$ 16,2 bilhões.
Atualmente o estado tem 37 projetos em operação gerando o total de 959 megawatts. A expectativa para 2015 é que a Bahia supere a marca de um gigawatt em operação. O vento será a maior fonte de eletricidade da matriz energética baiana, até o ano de 2020, caso os projetos de energia eólica contratados se equiparem aos de hidrelétricas já em funcionamento.
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