O Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, no bairro de Ondina, em Salvador, faz constantemente exames clínicos preventivos em serpentes. Na quarta-feira (6), foram realizados, nas pitons molurus e birmanesas, procedimentos de alta complexidade que exigem sedação dos animais, os quais chegam a pesar 80 quilos e medem aproximadamente cinco metros cada.
Os exames laboratoriais (sangue, urina e fezes), confirmação do ID (microchip) e biometria são feitos, de forma criteriosa, por uma equipe técnica qualificada integrada por veterinários, biólogos e tratadores responsáveis pelo manejo das espécies, entre outros profissionais.
Exames de rotina
Segundo o coordenador do Zoo, Gerson Norberto, os exames são de rotina. “O plano de manejo, desenvolvido para as espécies da herpetofauna, exige conhecimento básico dos padrões reprodutivos e do significado dos eventos que envolvem este processo em seu habitat natural”. Ele disse que os procedimentos são feitos em prol do bem-estar do plantel.
Os médicos veterinários do Zoo também realizam, em parceria com profissionais de todo o País, estudos em clínica, cirurgia e patologia de répteis. “Os estudos visam aumentar o conhecimento sobre a terapêutica dos animais e dão suporte ao conhecimento técnico para as atividades conservacionistas”, disse Norberto.
Principal objetivo
Conforme explica o coordenador geral do Zoológico, o objetivo principal do parque é preparar os animais para a vida selvagem. “Temos no Zoo 1.650 animais, com os quais trabalhamos para que todos atinjam condição adequada para serem soltos”.
O setor de Herpetologia no Zoo Salvador tem 25 espécies - cobras, jacarés, jabutis, cágados e tartaruga – que são monitoradas para identificar o potencial dos efeitos causados pelas agressões humanas e somar esforços em prol da conservação.
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