Com um desfile no Instituto Goethe, em Salvador, nesta quinta-feira (20), o Projeto Richelieu e Bordados Ancestrais, um dos 54 classificados pelo Edital de Apoio aos Empreendimentos de Economia Solidária de Matriz Africana, lançado, em 2014, pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre), encerra suas atividades.
O projeto busca resgatar, produzir e comercializar bordados antigos da Bahia, com ênfase no richelieu - técnica de cortar certos espaços vazios do tecido e, entre eles, construir bordados, vazando áreas estratégicas ao redor - numa rede de seis terreiros de candomblé, sob a coordenação do Ilê Axé Ya Onira, no bairro de Brotas, formando o núcleo produtivo.
No total, foram beneficiadas 30 mulheres, a maioria integrante dos terreiros beneficiados pelo projeto, num investimento de R$ 181 mil. De acordo com o babalorixá Roberto de Iansã, que coordena o projeto, a técnica estava quase em extinção na Bahia. “Atualmente, temos que comprar roupas feitas nos estados de Sergipe e Ceará. Por isso, acredito que as nossas alunas tenham um campo de trabalho grande”.
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