Filósofo francês Luc Ferry abordou revolução do amor no Projeto Fronteiras do Pensamento.
O filósofo francês Luc Ferry foi o conferencista convidado de mais uma edição do projeto Fronteiras Braskem do Pensamento em Salvador, realizada na noite de quarta-feira (16), no palco principal do Teatro Castro Alves (TCA). A abertura do evento, que tem o patrocínio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura), das secretarias estaduais da Cultura e Fazenda, contou com a participação da Orquestra Plástica do Neojiba, cujos instrumentos são fabricados com PVC.
Ferry abordou o tema ‘As duas eras do Humanismo: do ideal democrático à revolução do amor'. Defensor do humanismo secular, ele acredita que o mundo ocidental vive um dilema em torno do que é ‘o sagrado’. “O sagrado é tudo aquilo pelo que podemos nos sacrificar”, explicou. Ele lembrou que, no mundo ocidental, já se travam guerras pela religião, pela pátria e pelas grandes revoluções. Para o filósofo, o sagrado está encarnado atualmente na humanidade, nas pessoas. “A grande questão política da atualidade é que mundo deixaremos para nossas crianças?”, questionou o conferencista.
O evento foi apresentado pelo músico, ator, diretor teatral e presidente do Conselho de Administração da Aliança Francesa de Salvador, Fernando Marinho. A conferência teve ainda como debatedor Genildo Ferreira da Silva, professor de Filosofia da Universidade Federal da Bahia (Ufba). No próximo dia 1º de outubro, o psicanalista italiano Contardo Calligaris encerra a temporada 2015 do Fronteiras Braskem do Pensamento, em Salvador.
Foto: Ulisses Dumas/Ag BAPRESS

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