No mês em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação (10 de outubro), os alunos do Colégio Estadual Landulfo Alves, na Cidade Baixa, em Salvador, mostram como é possível adquirir novos e bons hábitos alimentares. Motivados pelo projeto ‘Alimentação Saudável’, eles estão abordando temáticas, como desnutrição, e adquirindo uma nova consciência sobre o cuidado com a saúde, a partir de uma nutrição equilibrada.
É o caso do estudante Luiz Vasconcelos, 17 anos, 3º ano. “Uma pessoa desnutrida não é necessariamente aquela que é magra e sim a que tem falta de nutrientes no corpo. A carência de ferro, por exemplo, pode causar uma série de complicações, como anemia e atrofia dos músculos, podendo levar à morte”.
Coordenadora do projeto, a professora de Redação e Língua Portuguesa, Sílvia Cardeal, explica que o trabalho é marcado pelo entusiasmo e protagonismo estudantil na realização das atividades, incluindo a apresentação dos conteúdos, por meio de exposição fotográfica e de vídeos, além de 14 cardápios diferentes.
“A interação entre os professores e os alunos foi muito importante para que pudéssemos colher resultados positivos deste trabalho, que teve o objetivo de conscientizar e desenvolver um estudo, no âmbito escolar, sobre a prática da alimentação saudável, oportunizando o acesso dos alunos a informações sobre alimentação equilibrada, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população”, enfatiza a professora.
Uma das atividades do projeto foi conhecer a destinação dos resíduos orgânicos produzidos na Feira de São Joaquim. Durante a visita, os estudantes tabularam os produtos mais vendidos e os preços voltados à elaboração de gráficos para mostrar os produtos mais consumidos. O estudante Willian Silva, 18, e seus colegas de turma do 2º ano, se depararam com a reutilização de frutas e verduras que, à primeira vista, são consideradas lixo.
“Os feirantes doaram frutas e verduras amassadas, que não seriam mais bem vistas pelos clientes, e as utilizamos como adubo para a horta da escola. Foi uma experiência muito bacana porque, além de ganharmos novos hábitos alimentares e reproduzirmos isso para outras pessoas, tivemos a oportunidade de nos conscientizarmos sobre o reaproveitamento do alimento”, diz Willian.
No desenvolvimento do projeto, cada turma ficou responsável por um tema, a exemplo de classificação dos alimentos, fast-food e seus malefícios à saúde, transgênicos, suplementos alimentares e distúrbios alimentares. A estudante Paloma Almeida, 14, 1º ano, que abordou o tema dos transgênicos, explica que as intervenções educativas reforçaram o seu interesse em buscar sempre uma alimentação nutritiva e variada. “Além de ganharmos novos hábitos alimentares, protegendo a nossa saúde de doenças, podemos repassar os conhecimentos adquiridos para mudar a alimentação das pessoas que estão a nossa volta”.
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