Há 18 dias em greve, os bancários da Bahia permanecem mobilizados, na certeza de que os bancos podem dar aumento real de salários. Nesta sexta-feira (23/10), em todo o Estado, 1.078 agências permaneceram sem atendimento interno. Em Salvador, foram 276. Da base do Sindicato, 622.
Banco do Brasil (356), BNB (66) e Caixa (233) somam 655 unidades fechadas. Nos bancos privados, o total é de 423 locais sem funcionamento. A lista é encabeçada pelo Bradesco (232). Na sequência, Itaú (103), Santander (45) e HSBC (24). Os demais bancos totalizam 19.
Os diretores do Sindicato da Bahia percorrem diversas localidades do Estado para dar auxílio aos funcionários. O trabalho vai muito além da capital. Durante a paralisação, o assédio por parte dos bancos é grande. As investidas são para que os empregados entrem nas unidades após o expediente bancário.
A entidade permanece vigilante para coibir qualquer prática antissindical. Por outro lado, a consciência de cada bancário é fundamental para fortalecer o movimento.
Na terceira rodada de negociação desta semana, nesta sexta-feira (23/10), os bancos ofereceram 10% de reajuste para os salários, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e piso. A proposta é de 14% para os vales refeição e alimentação.

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