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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Movimento negro faz ato contra extinção da Seppir

A Senzala do Barro Preto, no Curuzu, casa do tradicional bloco afro Ilê Aiyê, vai ser palco de um ato em defesa da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), nesta sexta-feira, 2/10, a partir das 15h.

O ministério, que está na lista dos que possivelmente serão extintos pela presidente Dilma Rousseff na reforma, foi fundado em 2003, na gestão do presidente Lula, com o objetivo de formular as políticas de inclusão racial e de combate ao racismo no país.

Entre as organizadoras do protesto, estão entidades do movimento negro brasileiro, como o Coletivo de Entidades Negras (CEN), a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), a União de Negros pela Igualdade (Unegro), o Movimento Negro Unificado (MNU), os blocos Ilê Aiyê e Cortejo Afro, além de artistas baianos, como Tonho Matéria, Lazzo Matumbi, entre outras personalidades.

Um manifesto contra a possível extinção da Seppir foi escrito pelas entidades e está sendo assinado por diversos signatários importantes para a política brasileira. Entre eles, diversos membros que representam a sociedade civil no Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), colegiado ligado ao ministério.

No texto (íntegra em anexo), os militantes afirmam que a construção da Seppir só foi possível “a partir da pressão política dos movimentos sociais, do movimento sindical e principalmente do movimento negro”, assim como a inclusão de pautas históricas dos negros na agenda do governo federal.

“Foi a partir dos últimos 12 anos que o país passou a reconhecer o racismo como um grave problema de Estado, evidenciando avanços inéditos na luta étnico-racial”, diz o manifesto, prometendo também “combater o golpe e o ajuste fiscal”.

De acordo com o texto, “a solução para a crise não é cortar dos negros e negras, das mulheres, dos LGBTs e da juventude”. Eles dizem ainda que o governo pretende criar “o Ministério das Opressões”, ao se referirem à possível unificação de pastas ligadas às causas sociais, como a Seppir, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), a Secretaria de Juventude e a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).

“Além de soar absurdo, para nós isso significa um grande retrocesso e desrespeito com a luta histórica dos movimentos sociais”, criticam os ativistas.



O QUE: Ato em defesa da Seppir

QUANDO: 2/9, sexta-feira, às 15h

ONDE: Senzala do Barro Preto, Curuzu, Liberdade

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