Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, mostra que a doença atinge 9 milhões de brasileiros, 6,2% da população.
Considerada uma doença crônica e epidêmica, caracterizada pela deficiência da produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas com a função de metabolizar a glicose no organismo, o diabetes atinge 5,4 milhões de mulheres e 3,6 milhões de homens, segundo o Ministério da Saúde.
O Tipo 2 é o mais comum da doença, correspondendo a cerca de 90% dos casos registrados. Em geral, aparece após os 40 anos, em decorrência de fatores internos e externos. “A obesidade é o principal fator de risco do diabetes, estando presente em 80% dos casos do Tipo 2”, explica o endocrinologista do Núcleo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital da Bahia, Cristiano Gidi. Associados a este estão o sedentarismo e o histórico familiar.
No Tipo 1, há a interrupção na produção de insulina, normalmente na infância ou adolescência, exigindo aplicação de injeções diárias do hormônio.
“A adoção de uma rotina alimentar saudável e realização de atividades físicas por, no mínimo, 30 minutos ao dia, 6 vezes na semana, reduz pela metade as chances de se tornar diabético, além de contribuir para o controle da doença”, garante o endocrinologista.
Perda da visão e de parte do corpo (por amputamento resultante de necrose), problemas renais, tipos de câncer e problemas cardiovasculares são apenas algumas das complicações resultantes da falta de controle.
O uso prolongado de medicamentos corticoides tende a favorecer o aparecimento do diabetes. “Apesar de ser reversível na maioria desses casos, os indivíduos com predisposição genética podem adquirir um quadro permanente”, alerta o médico Cristiano Gidi.
Um exame simples realizado em laboratório de análises clínicas mede o nível de glicose no sangue, chamada glicemia, detectando os valores fora dos padrões como sinais de o paciente está pré-diabético ou com diabetes. Sintomas como urinar demais (poliúria), aumento do apetite, alterações visuais e infecções fúngicas na pele e nas unhas podem sinalizar a doença.
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