A Unidade Regional Portal do Sertão do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente do Município de Alagoinhas (Sedea) e a Polícia Militar do 4º Batalhão, com sede em Alagoinhas, realizaram, na última semana, uma operação de combate a crimes contra a fauna. A intervenção, que teve o objetivo de coibir o comércio e a criação ilegal de animais silvestres no município, é uma resposta às denúncias recebidas e à solicitação da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Alagoinhas.
A demanda resultou na apreensão de mais de 157 pássaros silvestres conhecidos popularmente por Papa-capim, Caboclinho, Curió, Periquito, Tuim, Canário da Terra, Cristinha, Galo de campina, Tico tico, Sofrê, Tiê veludo, Sanhaço cinza, Periquito rei, que foram encaminhados ao Centro de Animais Silvestres (Cetas) de Vitória da Conquista.
De acordo com o coordenador da UR, Messias Gonzaga, a operação foi um sucesso. “A intervenção demonstra o compromisso do Inema e demais participantes no combate aos crimes contra a fauna, enfatizou que a mesma foi possível por conta da cooperação entre os órgãos presentes”, disse Gonzaga.
Lei – Manter animais em cativeiro e sua comercialização constitui crime ambiental tipificado nos Artigos 24 e 57 do Decreto Federal Nº 6.514 de julho de 2008 C/C Nº254, parágrafo único, inciso I do Decreto Estadual Nº 14.024 de 06/06/2012, que regulamenta a Lei Estadual Nº 10.431 de 20/12/2006.
O crime de tráfico de animais é um dos maiores colaboradores para o desequilíbrio ecológico. A atividade mexe drasticamente com a cadeia alimentar e reduz de forma considerável a biodiversidade de um determinado ambiente. Para denunciar a venda e a criação ilegal de espécies silvestres e selvagens, a Polícia Militar Ambiental do Brasil oferece, de forma gratuita e sigilosa, o número 190.
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