Segundo a delegada Maria Dail, o laudo do DPT diz que a rede tinha capacidade para suportar um peso como o da vítima, mas cedeu com o corte.
A delegada Maria Dail Sá Barreto, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT), de Brotas, anunciou, nesta terça-feira (15), que o laudo produzido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) indica que a tesoura escolar encontrada no quarto do
garoto Guilherme Yokoshiro, de 5 anos, pode ter sido utilizada para cortar a rede de proteção da janela do apartamento de onde menino caiu, em dezembro de 2015.
Segundo a delegada, que conduziu as investigações para apurar as circunstâncias do acidente, a rede foi projetada para sustentar um peso semelhante ao do garoto, mas com o corte feito na estrutura, acabou cedendo. A perícia realizada no DPT constatou que a tesoura, que ficava guardada no estojo escolar, segundo o pai do garoto, Rafael Yokoshiro, seria um instrumento capaz de cortar a tela.
No dia do acidente, apenas Rafael e o filho estavam em casa. O pai saiu durante a madrugada e deixou o garoto dormindo. As imagens do circuito de segurança do prédio mostram que ninguém entrou ou saiu do apartamento enquanto Rafael esteve fora e também o momento em que o pai encontra o corpo do garoto caído na parte externa do prédio, quando retornou.
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