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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Eduardo Cunha questiona a velocidade dos inquéritos contra ele!



O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez duras críticas à velocidade da abertura de inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o peemedebista, o procurador geral da república Rodrigo Janot age com seletividade no procedimento dos requerimentos:

“Eu soube [da abertura dos inquéritos] pelo procurador-geral [Rodrigo Janot] na sexta-feira passada. Não sei, nem conheço o conteúdo, é secreto. Aliás, é impressionante a celeridade como se trata comigo, a seletividade e celeridade quando se tratam comigo. Deveria ter o procurador-geral da República a mesma celeridade com os demais investigados que existem lá. Eu não vi nenhuma outra denúncia ser apresentada contra quem quer que seja”, declarou Cunha.



Este fato provocou a estranheza de alguns deputados que são participantes da Comissão do Conselho de Ética no congresso. Isto tudo porque Eduardo Cunha é investigado nesta comissão desde novembro de 2015, e o processo vem se arrastando através de manobras e interferências produzidas pelo próprio parlamentar sendo este o presidente da casa.


O deputado federal José Carlos Araújo (PR-BA) criticou veementemente as palavras de Cunha fazendo uma comparação ao procedimento adotado pelo deputado na comissão de impeachment, que em 17 dias iniciou e concluiu o processo.
Fora isto, nesta terça-feira (26) o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, acusou novamente Eduardo Cunha de ter recebido "pagamentos ilegais" como parte de um esquema aonde Cunha pressionava as empresas sob a ameaça de fiscalizar os contratos feitos com a Petrobrás por meio de uma comissão especial. Baiano relatou como recebeu a ajuda de Eduardo Cunha para cobrar uma dívida de 10 milhões de Júlio Camargo, de acordo com Fernando Baiano o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, afirmou como Júlio Camargo estava preocupado com a ameaça desta comissão no congresso, e procurava firmar um acordo. 

Ainda de acordo a delação, por meio deste pacto firmado entre Julio Camargo e Fernando Baiano, Eduardo Cunha havia recebido 4 milhões de reais,  este dinheiro foi entregue por Baiano em espécie no escritório do deputado no Rio de Janeiro.

A delação foi interrompida quando o deputado Manoel Júnior do PMDB-RJ pediu ao relator do processo Marcos Rogério (DEM-RO) que procurasse ater-se apenas a parte da denúncia que investiga as contas de Cunha no exterior, entretanto Rogério rebateu esta petição com a ratificação de que não cabe ao relator a escolha das provas que  chegam ao processo, e prosseguiu durante a sessão com os questionamentos no Conselho de Ética.  

Com os inquéritos abertos chegam a cinco os números de procedimentos contra Eduardo Cunha no STF.

(Fotos: Reprodução)

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