A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) vem intensificando a rotina de operações de combate a ligações clandestinas na rede distribuidora em Salvador. Na semana passada, flagrou irregularidades em uma casa de eventos localizada na Rua Almirante Barroso, no Rio Vermelho. O imóvel possuía ligação clandestina feita diretamente na rede pública, problema que foi regularizado durante a ação da empresa.
O débito é de cerca de R$ 11 mil e a multa será calculada a partir de uma média do consumo não registrado, somado ao valor gasto com os serviços executados para a retirada da fraude. A equipe do órgão também retirou um ramal clandestino, com 300 metros de extensão, na Avenida ACM, na região de Brotas, que estava abastecendo irregularmente quatro barracas e três lava-jatos clandestinos. Além da retirada da fraude, a Embasa manteve contato com os proprietários dos estabelecimentos na tentativa de conscientizá-los sobre a importância da regularização do abastecimento. A ação ocorreu a partir de uma sondagem realizada no local, dias antes, na sexta-feira (1º).
“Considerando a periculosidade identificada no local, houve necessidade de realizar um planejamento prévio à ação para preservar a segurança da equipe. Continuaremos combatendo as fraudes, sempre oferecendo aos usuários condições de negociação, mas atuando de forma veemente para conter o furto de água e a manipulação indevida das redes de distribuição, visando preservar o bom abastecimento e evitar a perda de água”, afirma o gerente comercial da Embasa, Israel Martins.
A prática de furto de água é qualificada crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, onde o parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa.
Fonte: Ascom/Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa)
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