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terça-feira, 31 de maio de 2016

Mais um ministro do governo Temer deixa o cargo


O ministro da transparência, Fabiano Silveira, anunciou por meio de carta ao presidente interino Michel Temer sua demissão do cargo. A decisão foi tomada depois que o áudio da conversa telefônica de Silveira com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado foi revelada no domingo (30) na reportagem feita pelo Fantástico (TV Globo).

No conteúdo da conversa Fabiano orientava Machado e o senador Renan Calheiros a se defenderem da operação lava-jato. Servidores do ministério e parlamentares pressionaram um posicionamento do presidente Temer que diante da polêmica limitava-se a concordar com a permanência de Silveira no cargo.

Fabiano virou alvo de servidores da antiga Controladoria-Geral da União, que anunciaram que sequer cumpririam ordens do ministro de hoje em diante. “Ele está ocupando o cargo de maneira ilegítima. Não consideramos Fabiano ministro da CGU”. Disse em entrevista ao site UOL o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), Rudinei Marques, servidor da controladoria.  

O ministro é o segundo a cair depois que áudios vêm sendo divulgado pela imprensa, Romero Jucá foi o primeiro com apenas 12 dias de exercício de mandato, sem falar que a conversa lança novamente o presidente do senado no auge da polêmica, afinal Renan Calheiros participa diretamente da problemática que envolve o conteúdo.

No início da noite, Renan divulgou nota. “Em face das especulações, reitero de maneira pública e oficial que não irei indicar nem sugerir, endossar, recomendar e nem mesmo opinar sobre a escolha de autoridades no governo do Presidente Michel Temer”, afirmou.

Na carta enviada a Michel Temer, Fabiano Silveira ressalta que seus comentários com Sérgio Machado foram genéricos e alarmados pelo ambiente exasperado da política atual.

“Foram comentários genéricos e simples opinião, decerto amplificados pelo clima de exasperação política que todos testemunhamos. Não sabia da presença de Sérgio Machado. Não fui chamado para uma reunião. O contexto era de informalidade baseado nas declarações de quem se dizia a todo instante inocente”.  Escreveu Silveira.

A crise política instalada no país demonstra de semana em semana sua profundidade, a medida que os áudios gravados por Sérgio Machado são divulgados na imprensa, o ministério dos “ilustres” de Michel Temer não desassemelha dos que foram exonerados do governo da presidente afastada Dilma Rousseff.


Temer já começa ouvir nos bastidores do Planalto a conversa de que o seu governo toda segunda precisará apagar um incêndio e que durante o decorrer da semana se ajustará no improviso mais uma justificativa interna para resolver os escândalos. Desta maneira o governo de salvação que preconizava o discurso de Romero Jucá vai se desfazendo da propaganda eufórica da posse, revelando nos áudios de Sérgio Machado seu propósito e tom sombrio. 

Foto-capa: Pedro Ladeira / Folha Press.
Foto: Reprodução.

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