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sexta-feira, 20 de maio de 2016

O novo presidente da Petrobrás é investigado pelo Ministério Público Federal



O presidente interino da república, Michel Temer, nomeou o novo presidente da Petrobrás nesta quinta-feira (19). Pedro Parente ex-ministro de FHC decidiu aceitar o cargo sobre a condição de não haver mais na estatal, indicações políticas para ocupações de cargos.  Segundo Parente esta decisão foi tomada numa reunião pessoal com o próprio Temer, que ainda garantiu ao novo gestor a autonomia para substituir os diretores.

"Eu posso manter e posso tirar diretores. Isto é uma prerrogativa e uma iniciativa do presidente executivo da Petrobrás". Disse Pedro em entrevista.

O novo presidente da estatal também é o chefe do conselho de administração da BM&FBovespa, e diz pretender ficar no cargo mesmo com todas as dificuldades que envolvem os interesses da Bolsa.

A escolha do presidente interino tem sido criticada por muitos no congresso, principalmente pelos partidos que compõe a oposição do governo, isto tudo porque o novo comandante da estatal voltou a ser julgado Ministério Público Federal por improbidade administrativa nos tempos de ministro da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso. 

O ministro Luiz Roberto Barroso derrubou o arquivamento feito pelo ministro Gilmar Mendes. Ajuizadas pelo Ministério Público Federal na gestão do procurador-geral Antônio Fernando Souza, as ações criminalizavam a ajuda financeira, pelo Banco Central, aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, e outros atos do Proer, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional.

Mendes determinou o arquivamento com base nos argumentos de que atos de improbidade administrativa constituem crimes de responsabilidade, no caso concreto e por isso deveriam ser julgadas pelo Supremo. Agora com a decisão do ministro Barroso as ações estão de volta às 20ª e 22ª varas federais do Distrito Federal.

O inquérito envolve também o novo ministro das relações exteriores de Temer, José Serra, que na época assumia o ministério do planejamento, o ex-ministro Pedro Malan que era da Fazenda entre outros integrantes do governo FHC.

O currículo de Pedro Parente demonstra que a escolha de Michel Temer para presidir a Petrobrás foi feita para um homem de mercado financeiro, além de comandar a Bovespa Pedro Parente também já atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI), presidiu a Bunge Brasil e ainda o conselho da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) entre 2011 e 2014, bem como os conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC, do qual é presidente, além de ser sócio-diretor do grupo de empresas Prada de consultoria e assessoria financeira.

As medidas adotadas pelo novo governo interino têm a cada dia demonstrado às práticas de uma política de mercado, Michel Temer não confessa, mas, as suas atitudes deixam claras o efeito neoliberal de suas escolhas para as ocupações dos cargos, basta analisar a frase do novo presidente escolhido para comandar a maior estatal do país para ter a ideia das metas e circunstâncias que envolverão seu governo daqui para frente.


"A relação do governo com a Petrobras é de acionista controlador. Portanto, o seu primeiro interesse é o sucesso da empresa. É assim que o presidente Michel Temer vê, é assim que eu também vejo e é assim que a gente vai trabalhar. Teremos uma visão absolutamente profissional, voltada aos interesses da empresa e dos acionistas". Disse o presidente da Petrobrás Pedro Parente.

Fotos: Reprodução

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