O espaço, totalmente reformado e mobiliado, funcionará no Centro Social Urbano de Portão, em Lauro de Freitas
A partir deste domingo (19), os técnicos e agentes de desenvolvimento do Programa Vida Melhor Urbano (PVMU), de Lauro de Freitas e Região Metropolitana, contam com um novo espaço para realização das atividades. A entrega da Unidade de Inclusão Socioprodutiva Metropolitana I foi realizada pelo secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Geraldo Reis, durante a Caravana de Justiça Social, em Lauro de Freitas.
O equipamento social, que foi totalmente reformado e mobiliado, funcionará nas dependências do Centro Social Urbano de Portão e servirá de ponto de apoio para esses servidores que fazem estudos de viabilidade econômica, com os 2. 430 pequenos empreendedores individuais e familiares da região de Lauro de Freitas, Camaçari e Dias D’Ávilas. Os empreendedores recebem orientações específicas e são encaminhados para acesso a microcréditos. Os agentes de desenvolvimento são qualificados na metodologia específica do PVMU, além de receberam noções de empreendedorismo metodologias de diálogo e assistência técnica.
Inauguração
Segundo o titular da SJDHDS, "as Unis são um importante serviço de assistência técnica urbana para os empreendimentos informais na Bahia, e, promover a instalação desses equipamentos em espaços públicos é uma estratégia de governo para a promoção da qualidade de vida das populações carentes".
Vida Melhor qualifica empreendedores de Lauro de Freitas e Região Metropolitana
Cerimônia certificou 642 empreendedores do Programa Vida Melhor Urbano (PVMU) no curso de qualificação sobre Noções Básicas de Empreendedorismo.
A coreografia alegre e criativa do grupo cultural Bambolê, de Lauro de Freitas, marcou, na manhã deste domingo (19), a abertura da cerimônia de certificação dos 642 empreendedores do Programa Vida Melhor Urbano (PVMU), que participaram do curso de qualificação sobre Noções Básicas de Empreendedorismo, iniciativa da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimentos Social (SJDHDS).
A entrega dos certificados foi realizada durante mais uma edição da Caravana da Justiça Social, no Centro Social Urbano de Portão, em Lauro de Freitas, com a presença do titular da pasta, Geraldo Reis. O curso, coordenado pela Unidade de Inclusão Socioprodutiva Metropolitana I, no mês de abril, integrou o ciclo de capacitação do PVMU, que beneficiou também, em todo o estado, cerca de sete mil empreendedores da economia informal."Essa qualificação, que faz parte do processo de assistência técnica do Vida Melhor, também fortalece as ações que o Governo do Estado vem desenvolvendo para dinamizar nossos equipamentos sociais e melhorar ainda mais a vida da população baiana", enfatizou o titular da SJDHDS.
A ação também contou com a participação da deputada federal Moema Gramacho, da coordenadora do PVMU, Eva Borges, do coordenador da Unis Metropolitana, Bira Souza, e outras autoridades.
Certificação
A empreendedora Manuela Barros, moradora do bairro Jambeiro, em Lauro de Freitas, já faz parte desta realidade anunciada por Reis. Segundo ela, com o aprendizado alcançado no curso, pretende aprimorar as técnicas de vendas com o equipamento que ganhou do programa. "Quero usar os conhecimentos para melhorar o meu negócio, porque, depois que o Vida Melhor me deu o carrinho de churrasco, passei a vender um produto com maior qualidade, melhorei a minha renda para criar meus três filhos, comprei uma televisão nova e um box novo para meu banheiro, por isso, quero continuar crescendo!".
Inserção Social - O curso também trouxe esperança de dias melhores para os empreendedores de Dias d’Ávilas, município atendido pela Unis Metropolitana I. Quem garante é Zene Araújo, da Associação Cerâmica de Artesanatos, empreendimento coletivo que faz parte do Vida Melhor. Segundo ela, o trabalho realizado pela associação, por meio da escola de cerâmica, tem contribuído para a erradicação da prostituição infantil, que ocorre no distrito de Biribeira, zona rural do município.
De acordo com a coordenadora, a extração da argila leva para o lugar um grande número de caçambeiros que atraem as meninas para a prostituição. "Através do artesanato, feito com argila da nossa região, estamos capacitando um grupo de meninas, dando uma possibilidade de renda, por meio da produção de cerâmica branca, utilitária e decorativa, que nos proporciona uma renda de até R$ 3 mil por mês". A coordenadora ainda explicou que os produtos são comercializados em feiras livres e exposições itinerantes. Uma parte da renda adquirida com os produtos serve para custear as despesas e o que é vendido serve para a sobrevivência das respectivas famílias.
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