O projeto ‘Enxurrada na Aldeia’ encerra seis meses de atividades artísticas e formativas com o retorno da peça ‘Kanzuá, Nossa Casa’, desta quinta-feira a domingo (16 a 19), às 18h, na Casa Preta, localizada na Rua Areal de Cima, nº40, bairro do Dois de Julho, em Salvador. A montagem, que estreou em 2014 e volta em rápida temporada, é dirigida por Fernanda Júlia e provoca nos criadores e espectadores reflexão sobre a formação da identidade cultural do povo brasileiro.
A investigação cênica revela o encontro das matrizes indígena e africana numa montagem teatral, onde ritual, canto e movimento se integram. O projeto tem apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), e o público paga quanto quiser para assistir ao espetáculo.
Segundo o ator Luiz Guimarães, integrante do ‘Aldeia Coletivo Cênico’, a realização do espetáculo ‘Kanzuá’ parte da necessidade de contar, em linguagem contemporânea e na perspectiva dos caboclos, uma história costumeiramente narrada sob o olhar do homem branco. De acordo com Luiz, “falar do caboclo é falar sobre nós, sobre nossa história, de tudo que é mais brasileiro, é falar da raiz mais profunda e esquecida”.
Fundo de Cultura
Criado em 2005 para estimular produções artístico-culturais baianas, o FCBA é gerido pelas secretarias estaduais de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz-BA). O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado.
O Fundo é estruturado em quatro linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação -Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural; e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse o site da Secult..
Fonte: Ascom/Secretaria de Cultura do Estado (Secult)
0 comentários :
Postar um comentário