Os moradores do Pero Vaz, em Salvador, amanheceram nesta quinta-feira (30) com reflexos do ataque a quatro ônibus na noite de quarta-feira (29).
Com medo, os rodoviários ainda não chegam até o final de linha do bairro. A afirmação foi feita pelo vice-presidente do sindicato da categoria, Fábio Primo. De acordo com ele, não há previsão de quando os coletivos vão voltar a circular na região.
"Vamos sentar hoje com a PM [Polícia Militar] para definir estratégias e resolver quando voltar. Seria precoce voltar hoje ao Pero Vaz, porque 99,9% das pessoas que moram lá são boas, mas menos de 1% são terroristas que tiram a lei de tudo. Estamos muito apavorados para definir que horas voltar", desabafou Fábio.
A Transalvador, informa que os moradores precisam se dirigir à rua principal do bairro para conseguir embarcar no transporte público. Quem sai de Santa Mônica tem que pegar o ônibus no ponto do Conjunto Bahia, em IAPI. Já quem pegava ônibus no final de linha de Pero Vaz, onde aconteceram os ataques, precisa se deslocar para o final de linha do IAPI.
Segundo a Polícia Militar, o crime foi motivado pela morte de um suspeito durante uma troca de tiros com PMs, em Santa Mônica, no fim da tarde de ontem. Com isso, os coletivos foram incendiados no fim de linha da comunidade e então os rodoviários restringiram as atividades na região. A polícia realizou rondas no bairro para capturar os suspeitos, mas ninguém foi preso até o momento. Nesta manhã, restos dos ônibus que foram incendiados ainda estão na rua em que ocorreu o ataque.
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