Aconteceu nesta quarta-feira (01) a segunda sessão do julgamento que investiga a responsabilidade do jogador Messi em um escândalo de fraude fiscal na Espanha. Estavam presentes seis testemunhas e um perito, quase todos ligados ao escritório de advocacia Juárez & Asociados, responsável por gerir os direitos de imagem do craque entre 2007 e 2009, período em que a fraude teria ocorrido, eles disseram que o jogador não tinha conhecimento dos contratos assinados.
- O interlocutor sempre foi Jorge Messi e, por vezes, Rodrigo Messi, mas nunca o Leo. Os contratos já chegavam até a minha pessoa já assinado por Messi - disse Inigo de Loyola Juárez, uma das testemunhas.
A defesa tenta alegar que o dono da última Bola de Ouro não tinha qualquer responsabilidade pelas infrações e ainda demonstrar que o pai do craque, Jorge Messi, não estava bem assessorado na gestão das imagens do filho.
- Messi veio a algumas reuniões, mas não tomou qualquer decisão. Toda a documentação sempre era direcionada a Jorge Messi. Do Leo, não tenho telefone ou e-mail – disse Ángel Juárez, advogado e sócio do escritório.
Segundo o jornal “Marca”, o perito ainda disse que as assinaturas do jogador eram falsas, o que justificava a falta de conhecimento do jogador. Leo Messi e seu pai Jorge Horacio, aguardados para prestar depoimento nesta quinta, são julgados por terem supostamente fraudado a fazenda espanhola em € 4,1 milhões (cerca de R$ 16 mi) entre os anos de 2007 e 2009. A promotoria do caso pede 22 meses e meio de prisão aos dois.
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