Na Bahia, as atividades na Chesf de Paulo Afonso, Sobradinho, Funil e Salvador estão suspensas.
Sem avanços nas negociações, os eletricitários que compõem o Sistema Eletrobras paralisaram suas atividades desde ontem, 4, e seguem paralidados até amnhã, 06. Na Bahia, os trabalhadores da Chesf da usina de Paulo Afonso, Sobradinho e Funil, além dos chesfianos de Salvador aderiram maciçamente ao movimento.
O Sinergia alerta que qualquer instabilidade no fornecimento de energia é de responsabilidade dos dirigentes da Holding, que seguem sem apresentar uma proposta que contemple os interesses da categoria. Na última rodada de negociações sobre ACT e PLR, a Eletrobras havia sinalizado a apresentação de propostas para estas reinvindicações, entretanto, de forma unilateral, no dia 28/06, a holding suspendeu as negociações.
“A suspensão das negociações é só mais um capítulo de uma história de protelação e descumprimento de agendas. Novamente, a direção da Eletrobras desrespeitou os trabalhadores da empresa. Não respondeu ao ofício apresentado pelas entidades representativas, sobre o Termo Aditivo, e usa de chantagem ao vincular a apreciação do termo e o pagamento da PLR com a suspensão do movimento”, explica o presidente da Confederação Nacional dos Urbanitários - CNU, Paulo de Tarso.
O presidente da CNU esclarece que desde quando Alexandre Aniz assumiu a diretoria de Administração, as negociações têm sido extremamente difíceis. O diretor tem preferido a judicialização ao invés da solução negociada com os trabalhadores.
Sem perspectiva de avanços, a decisão de paralisação nos dias 4, 5 e 6 de julho, foi o caminho encontrado pelos eletricitários para sensibilizar a direção da Eletrobras, que segue sem tentar uma saída dialogada, optando pela intransigência ao invés do dialogo.
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