Parceria entre SJDHDS e Inema garante mais acessibilidade no Zoológico de Salvador‏

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), por meio da Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) assinaram um acordo de cooperação técnica que visa a elaboração do projeto de acessibilidade universal no interior do Parque Zoobotânico de Salvador, bem como em outras Unidades do Inema.

“Pensar em acessibilidade no Zoológico é ter a certeza de garantir a inclusão de todas as pessoas aos locais públicos. Por isso, nosso entusiasmo em firmar essa nova parceria para trazer mais uma ação concreta de mudança de paradigma sobre nosso patrimônio público”, comentou o superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Alexandre Baroni.

“Atualmente, o parque, como espaço de lazer e turismo, encontra-se fora das normas de acessibilidade, devido a algumas pendências e à topografia acentuada do terreno. Com esta parceria, será possível oferecer mais autonomia às pessoas com deficiência e portadores de limitações nos locais de visitação”, falou a diretora Administrativa e Financeira do Inema, Daniella Fernandes.

De acordo com o coordenador de Acessibilidade da SUDEF/SJDHDS, Adson Ribeiro, “na primeira visita técnica, realizada na última segunda-feira (4), percebemos que o Inema já vem fazendo intervenções pontuais para garantir o acesso. Com a elaboração do plano de acessibilidade, objetiva-se uma intervenção que contemple a acessibilidade universal em todo o parque de uma maneira mais ampla e integrada”, finaliza.

Parque Zoobotânico de Salvador

Em plena área urbana, o Zoológico de Salvador é considerado um centro de referência na preservação dos animais silvestres ameaçados de extinção e pertencentes à fauna brasileira. Hoje, o Zoo mantêm sob seus cuidados 1629 animais, divididos em 158 espécies (84 espécies de aves, 40 espécies de mamíferos e 34 de répteis), dessas, 92,4% são brasileiras. Dentre as 158 espécies, 34 delas estão ameaçadas de extinção em seu ambiente natural.

Desde 2007, o Zoo prioriza a conservação e promove pesquisas científicas com espécies silvestres da fauna e da flora nacional, com ações em cativeiro, além de programas de educação ambiental associados ao lazer e ao entretenimento. O Zoo conta com uma clínica veterinária, museu, setores de nutrição, botânica, educação ambiental, pesquisa e conservação, além da quarentena, local que abriga os animais em tratamento de saúde e os recém-chegados.