Nesta terça-feira (20/09), quando a paralisação por tempo indeterminado completa 15 dias, pelo menos, 13.071 agências tiveram as atividades suspensas no país, um recorde. O número representa 56% do total de unidades do Brasil.
Na Bahia, são 951 agências sem prestar atendimento ao público. Em Salvador, o número chega a 271. Os bancos públicos lideram, com 565 locais fechados. Os privados também mostram a força. São 386 unidades paradas.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) segue em silêncio e não apresenta proposta. Na última rodada, em 15 de setembro, os bancos insistiram em reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil. Muito distante do que querem os trabalhadores.
A pauta de reivindicações inclui reajuste salarial de 14,62%, ou seja, reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, contratações, atenção à saúde, segurança e melhores condições de trabalho.
Apesar da redução da mão de obra, a carteira de cliente só tem crescido. E os ganhos também. As receitas com prestação de serviços e tarifas subiram 8,7%. O montante soma R$ 55 bilhões. Não há crise, reclama o sindicato
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