A Bahia foi o primeiro estado do Nordeste a aderir à campanha para descartar corretamente os medicamentos vencidos que, conforme dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podem poluir o solo e a água, trazendo riscos para o ambiente e para as pessoas gerando, inclusive, problemas de saúde quando jogados no lixo ou no esgoto. A quantidade de medicamentos vencidos descartados dessa forma fica entre cinco mil e 34 mil toneladas segundo a Anvisa, e, apesar disso, a maioria das cidades não têm incineradores ou aterros adequados para fazer o descarte correto.
Quando medicamentos são jogados em lixo domiciliar, esgoto ou vaso sanitário podem causar danos ambientais e danos para a saúde da população, como contaminação da água, do solo e de animais, afirma.
Nesses pontos de descarte, apenas pessoas credenciadas têm acesso ao conteúdo interno da urna que é aberta para a retirada dos remédios para o descarte correto, projeto novidade em muitos estados brasileiros.
Existe um grupo de estudo sobre descarte de medicamentos vencidos ligado ao Conselho Regional de Farmácia, com relação direta com o Ministério Público e Secretaria Municipal de Saúde, onde farmacêuticos e outros setores da comunidade estão envolvidos.
A cada quilo de medicamento descartado de maneira irregular cerca de 450 mil litros de água são contaminados. O objetivo do grupo é ajudar pesquisas referentes à quantidade de medicamentos vendidos em cada embalagem e também desestimular a utilização de sobras de remédios de tratamentos antigos.
Para saber onde você pode descartar os medicamentos vencidos ou sem utilidade, basta acessar o site: http://www.descarteconsciente.com.br/BAHIA
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