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domingo, 4 de setembro de 2016

Pessoas com deficiência se emocionam ao levar tocha paralímpica pelas ruas de SP

Depois de passar por Brasília, Belém e Natal, a chama paralímpica chegou hoje (3) a São Paulo. Na capital, o trajeto da chama teve início no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, pela manhã. Depois, passou pelo Centro Educacional Unificado (CEU) Caminho do Mar, retornando ao Centro de Treinamento para, depois, seguir de carro até a Avenida Paulista, aonde ela chegou por volta das 14h, na esquina com a Rua Bela Cintra.

Na Paulista, acompanhada por diversos curiosos, os 25 condutores se revezaram para levar a chama em um percurso de cerca de 5 quilômetros até a Estação Ana Rosa de Metrô.

No início do trajeto, quatro mulheres, com bandeiras do Brasil, que observavam a trajetória da tocha, aproveitaram para protestar e pedir a prisão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Durante o percurso, também houve pessoas que gritaram "Fora, Temer", pedindo a saída do atual presidente da República Michel Temer. Apesar dos protestos, o revezamento transcorreu sem incidentes.

A jovem Mariana Santos, 23 anos, que tem uma síndrome degenerativa, foi a primeira a conduzir a tocha pela Avenida Paulista. O momento foi acompanhado por diversos parentes de Mariana, que levaram uma grande faixa, com uma foto dela, para celebrar a ocasião. “Isso é muito importante para ela e para nós também. E para o nosso país também. Isso divulga e dá valor para as pessoas com deficiência”, disse Maria Irene Santos Vieira, 62 anos, tia e madrinha de Mariana, à Agência Brasil. “Ela [Mariana] está se divertindo. Está amando isso. Estamos na preparação [para o revezamento da tocha] há mais de um mês”, contou.

Emocionada, a avó de Mariana, Conceição Garcia Santos, 81 anos, também foi à Avenida Paulista para poder acompanhar a passagem da tocha paralímpica. “A gente fica contente e triste também porque ela não anda e não fala. Mas ela está sempre rindo e contente. Hoje não é mais como antigamente, quando escondiam as crianças [com deficiência]. Ela [Mariana] vai para todo lado”, contou a avó, que disse aprovar a realização dos Jogos Paralímpicos no Brasil. “Se Deus quiser, a gente vai acompanhar. Temos que torcer pelo Brasil”, disse.



Agência Brasil


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