Produzida em nossa pele quando nos expomos ao sol, a vitamina D é muito importante na prevenção de diversas doenças
Salvador, 20 de março de 2017 - Muito importante na prevenção de doenças como a osteoporose e o raquitismo, pois atua da fixação do cálcio nos ossos, a vitamina D, segundo estudos recentes, também ajuda a evitar esclerose múltipla, psoríase, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer. De acordo com a nutricionista e professora do curso de Gastronomia do Centro Universitário Estácio Joseni Lima, a principal forma de obtenção desta vitamina é a exposição ao sol. “A vitamina D produzida em nossa pele quando nos expomos ao sol dura pelo menos duas vezes mais na corrente sanguínea do que aquela ingerida por meio de dieta”, afirma a professora.
Conforme a nutricionista, bastam 20 minutos de exposição ao sol durante três vezes por semana, sem o uso de protetor solar, para adquirir a quantidade ideal de vitamina D para o organismo. “Este tempo vai variar conforme o horário de exposição. Sendo nas primeiras horas da manhã, o tempo pode e deve ser mais prolongado. Para as pessoas de pele negra o tempo de exposição deve ser de 40 minutos nas primeiras horas do dia”, explica Joseni Lima. A professora alerta que os habitantes da região tropical do planeta estão mais protegidos contra o câncer de pele em comparação aos moradores do Hemisfério Norte. Mas mesmo assim, as pessoas de pele clara devem evitar se expor ao sol sem proteção entre 11 e 14 horas por trazer riscos à pele. Neste caso, ela recomenda que a exposição seja no máximo até o horário das 10 horas.
Um dos principais defensores da exposição moderada à luz solar sem o uso de protetor é o professor de Fisiologia e Biofísica da Boston University, o doutor Michael Holick. Pesquisas do professor apontam que, no Hemisfério Norte, onde crianças e jovens passam a maior parte do tempo em salas de aula, mesmo com acesso à boa nutrição e aos benefícios da medicina moderna, apresentam 56% maior probabilidade de fratura óssea e 100% maior chance de desenvolver esclerose múltipla do que uma criança que viva na região equatorial ou no campo.
De acordo com a professora Joseni, outros pesquisadores têm associado à deficiência de vitamina D com doenças crônicas e autoimunes. No Brasil já há indicativos da deficiência com maior destaque para a região Sul do país. Mas a região Nordeste também têm apresentados índices baixos de vitamina D, principalmente em mulheres, algumas jovens, entre 30 e 40 anos.
Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) avaliou a prevalência de falta de vitamina D em voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 90 anos. A pesquisa, realizada em duas etapas, concluiu que ao final do inverno a deficiência de vitamina D foi de 77,4%; já ao final do verão caiu para 37%.
Joseni alerta que mesmo sendo a mais importante e a mais eficiente, a luz solar não deve ser a única fonte de obtenção de vitamina D, a alimentação equilibrada deve ser observada, incluindo vegetais verdes, leite e derivados, peixes e fontes de lipídios, como castanhas, abacate, azeite de oliva, entre outros, uma vez que a vitamina é lipossolúvel, ou seja, necessita de gordura para absorção adequada
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