Em decisão unânime em assembleia da APLB nesta segunda-feira (13), os professores feirenses realizarão uma paralisação de dez dias em protesto a reforma previdenciária e também em desagrado a questões locais. Começando no dia 15 de março, data com apelo nacional de manifestações, os educadores irão para Salvador se juntar a outras frentes de todo o estado endossando a luta. O retorno das atividades ocorrerá em uma assembleia marcada para o dia 27, onde irá ser votada a greve da rede municipal.
O descontentamento com a reforma previdenciária é geral entre a classe. Os professores entendem que medidas como o aumento da contribuição e o estabelecimento de uma idade limite para aposentadoria, vão impactar diretamente nas questões sociais do país. Por conta disso pretendem realizar ações para informar a população sobre o tema. "Nós não aceitamos e não aprovamos essa reforma da previdência, que vai colocar toda classe trabalhadora para se aposentar com 65 anos. Nós vamos contribuir e não usufruir essa é a chamada previdência da morte", indagou Marlede Oliveira, líder da APLB-Feira.
Na próxima quinta-feira (15) diversas frentes sindicais em todo o país irão realizar manifestações contra a reforma previdenciária. Os professores de Feira também irão ingressar nessa luta em defesa dos direitos trabalhistas, com o apoio da APLB se juntaram a outras frentes na capital Salvador, "Esse é mais um ato de manifestação a nível nacional que vai acontecer em Salvador e nós estaremos levando vários ônibus daqui da cidade", completou Marlede.
Fonte jornal folha do estado.
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