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quarta-feira, 15 de março de 2017

Projeto do Ipac dá visibilidade a imóveis do Estado ocupados no Centro Histórico

“Entendemos o nosso papel na preservação dos imóveis e na movimentação do Pelourinho. Por isso, realizamos ações que mantêm o padrão estético da edificação com reparos, troca do piso, pintura da fachada e manutenção do interior com as características originais da casa que ocupamos”. A afirmação é da gerente do restaurante Maria Mata Mouro, Georgina Nunes, estabelecimento que há 22 anos funciona em imóvel de propriedade do Estado da Bahia cedido contratualmente pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura (Secult).

O restaurante, localizado na Rua da Ordem Terceira, no Pelourinho, integra o Projeto ‘Dei Valor!’ do Ipac, que dá visibilidade e dissemina boas práticas e ocupações bem-sucedidas de imóveis no Centro Histórico. “A proposta é disseminar a ideia da preservação e a consciência participativa como exemplo para todos”, explica o diretor geral do instituto, João Carlos de Oliveira. 

imóvel ipac
Paredes do imóvel foram construídas com técnica empregada nos primeiros muros de defesa de Salvador.
(Foto: Newton Soares)

O Ipac administra 286 unidades imobiliárias no CHS, ou cerca de 2% do total de imóveis na área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC). O restante pertence a particulares, outros órgãos e secretarias municipais e estaduais, além de irmandades da Igreja Católica.

O Mata Mouro recebe diariamente baianos, turistas estrangeiros e brasileiros. As paredes do imóvel são em taipa de pilão, técnica empregada na construção dos primeiros muros de defesa de Salvador. “Entendemos a importância e estamos comprometidos com a conservação do espaço arquitetônico e histórico” diz Georgina.

O CHS é tombado pelo Iphan desde 1984. No ano seguinte, a região foi chancelada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Como outros contratos de locação do mercado de Salvador, a cessão de imóveis do Ipac tem pagamento mensal e a manutenção como obrigação contratual do ocupante da casa. “É fundamental termos postura cidadã, com ocupantes que, além de cumprirem o contrato, também tenham a consciência da importância e da magnitude do CHS, com ações que podem ser exemplos para outros”, ressalta João Carlos. O Mata Mouro funciona em casa próxima a Ordem 3ª de São Francisco. Próximos estão outros imóveis do Ipac ocupados pelo Projeto Axé, bloco Olodum e Mandinga de Capoeira – na Rua das Laranjeiras – que já participam do projeto ‘Dei Valor!’

Fonte: Ascom/Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (Ipac)

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