Devido a seca, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) não descarta a possibilidade de racionamento de água em Salvador. Sem chuvas nas barragens que abastecem a capital baiana e a Região Metropolitana, os dados chamam atenção. Na Pedra do Cavalo, responsável por cerca de 60% do abastecimento de Salvador, a capacidade total de acumulação está em 62,88%.
Segundo o presidente da empresa, Rogério Cedraz, as chuvas são extremamente necessárias nas regiões da bacia do recôncavo norte, na região de Camaçari, Mata de São João e Dias D’Ávila. "A chuva veio para trazer contratempos para as cidades porque aconteceu nas regiões litorâneas. Os mananciais ficam localizados mais para o centro. Lá sim precisamos de chuva", explicou nesta segunda-feira (10).
Considerando o volume útil, entre o nível máximo e o nível de captação da água, os reservatórios apresentam esses percentuais de armazenamento: Pedra do Cavalo (22,85%), Joanes I (68%), Joanes II (8,08%), Ipitanga I (20,09%), Ipitanga II (30,62%) e Santa Helena (10,65%).
"Estamos com uma situação grave nos mananciais da Região Metropolitana. Nunca tínhamos visto uma situação de seca dessa nos últimos anos. É uma situação ruim em todo o estado. Chove no Nordeste quase todo e a Bahia tem ficado de fora disso. A situação é crítica e merece toda a atenção", ressaltou. Ainda segundo Cedraz, "o uso racional de água é fundamental neste momento".
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