A propaganda do governo Temer sobre a reforma da Previdência foi suspensa por determinação judicial. A sentença declara que a campanha tem a intenção de apresentar a versão do Executivo "sobre aquela que, certamente, será uma das reformas mais profundas e dramáticas para a população brasileira".
A proposta aumenta a idade mínima para aposentadoria - 65 anos homens e 62 anos mulheres - e o tempo mínimo de contribuição, dos atuais 15 anos para 25 anos.
A juíza responsável pela sentença, Rosimayre Carvalho, diz ainda que o governo desinforma quando diz que haverá mais recursos para investir em outras áreas, como saúde e educação.
Para fazer passar a reforma da Previdência, o governo alega um déficit no INSS. Mas, pesquisa da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais) mostra o contrário. Segundo dados, em 2015, o saldo positivo foi de R$ 25 bilhões. A ação é movida pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e a Anfip.
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