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segunda-feira, 11 de junho de 2018

GREENLEAF Série escancara sexo, adultério e corrupção em templo evangélico

Uma das séries mais polêmicas do ano passado estreou no Brasil na Netflix. A primeira temporada de Greenleaf chamou a atenção nos Estados Unidos ao expor escândalos de uma imponente igreja evangélica, com cenas de sexo e de lavagem de dinheiro dentro de um templo. O drama tem um elenco de respeito, com os vencedores do Emmy Keith David e Lynn Whitfield, e não poupa nenhum assunto controverso no meio evangélico, como pedofília, adultério, homossexualidade e abuso de poder.

Greenleaf é uma das séries vitrines do canal da apresentadora Oprah Winfrey, um ícone da TV. A atração ganhou status de cult após ser lançada no Festival de Cinema de Tribeca, de 2016. Após a exibição dos dois primeiros episódios,..ganhou elogios do público e da mídia especializada.

Qualidade na atuação A primeira temporada de Greenleaf tem 13 episódios envolventes, com um show de atuação dos protagonistas. Keith David, por exemplo, convence como um religioso carismático e pai exemplar, escondendo atrás dessa ganhou elogios do público e da mídia especializada.

Disponível na Netflix, Greenleaf é uma aposta da emissora de Oprah Winfrey. Produção debate temas como abuso sexual, corrupção e sexualidade

Original da emissora Oprah Winfrey Network, Greenleaf é o tipo de série que chega, infelizmente, sem muito alarde. Apesar de não passar na televisão brasileira — afinal de contas, o canal de Oprah não está disponível no país –, as duas temporadas da produção estão no serviço de streaming Netflix e uma terceira está confirmada e em produção, com lançamento apenas para 2018.


Por que Greenleaf merece ser assistida
Apesar de ter sido lançada em junho no passado, ela nunca esteve tão atual. Num momento em que Hollywood é tomada por denúncias de abuso sexual, Greenleaf tem como principal norte exatamente um caso de estupro.

A história começa com a protagonista Grace Greenleaf (Merle Dandridge) retornando a sua cidade natal para o enterro da irmã Faith, que se suicidou. Quando volta para casa, Grace decide que fará justiça pela irmã, desmascarando o tio, Robert McCready (Gregory Alan Williams), que, anos atrás, estuprou Faith. Mesmo Grace tendo denunciado o caso à família, ninguém acreditou nela e Faith, com medo, negou o caso. Cabe a personagem, ao longo da temporada, tentar encontrar provas para incriminar o tio.

Já não bastasse escancarar problemas como o abuso sexual, Greenleaf aborda ainda diversos temas atuais sem medo. A corrupção é um deles. O assunto aparece por meio da figura do pai de Grace, o bispo James (Keith David), responsável pela igreja Calvário, uma das mais ricas da região, e, que, claro, não conseguiu isso apenas as custas das graças divinas.

Religião, sexualidade, adultério e até a morte de jovens negros por policiais estão entre os assuntos da primeira e da segunda temporada da série, que, além de ser da emissora da Oprah, conta com a apresentadora como produtora-executiva e também no elenco. Ela dá vida a Mavis McCready, a tia de Grace e que terá um papel fundamental na divulgação dos casos de assédio envolvendo o irmão dela, Robert.

Outro ponto importante para chamar atenção em relação à série é o elenco: composto majoritariamente por atores negros, que não estão colocados em um contexto de estereótipo. Muito pelo contrário a família Greenleaf e McCready é extremamente rica, respeitada e manda na região, o que faz com que a série tenha personagens extremamente fortes e com personalidade.

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