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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Exportações baianas crescem 6,7% em junho

Mesmo ainda sob o efeito da greve dos caminhoneiros, que afetou os embarques nos dez primeiros dias de junho, as exportações baianas acusaram crescimento de 6,7% frente a igual mês do ano anterior, alcançando US$ 671,7 milhões.  As importações continuaram em queda de 9,6%, atingindo US$ 516,2 milhões, reflexo da baixa atividade econômica. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Em junho, puxaram as exportações, os embarques de produtos químicos (+33%), derivados de petróleo (+148%), metalúrgicos (+116%) e automóveis (+22%), sempre comparados a junho de 2107. Todos tiveram forte elevação nos seus preços médios e somente os químicos não elevaram seus embarques físicos. Retrocederam as vendas de soja (-35%), celulose (-1%) e cacau e derivados (-9%).

Nos semestre, as exportações baianas chegaram a US$ 3,74 bilhões (aumento de 2,2% ante o mesmo período do ano anterior) e importações de US$ 3 bilhões (queda de 12,9%). As vendas externas vêm desacelerando, resultado do esfriamento do comércio mundial e de uma redução do crescimento da demanda internacional em meio às incertezas de uma guerra comercial global e do aumento do protecionismo. O crescimento cada vez menor das exportações em 2018 vem ocorrendo de forma marginal, via valorização dos produtos – em média de 17,5% - principalmente petróleo, químicos, minerais e metais, já que o volume embarcado teve redução de 13,1% no período.

As importações, ao contrário do que ocorre no plano nacional, não decolam por conta da lenta recuperação da economia. No semestre, houve aumento positivo nas compras de bens de capital (máquinas e equipamentos), em 19%, principalmente veículos de carga, painéis solares, máquinas para indústria de panificação e moduladores, o que significa investimento das empresas em capacidade produtiva. Também cresceu as compras de bens de consumo em 14%, com destaque para automóveis.

Com os resultados apurados até no primeiro semestre, a Bahia acumula um superávit de US$ 745,6 milhões em sua balança comercial, enquanto que a corrente de comércio exterior (soma das exportações e importações) atingiu US$ 6,74 bilhões, 5,2% inferior ao mesmo período de 2017.

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