Comunidade escolar comemora os 181 anos do Colégio Central.
O mês de setembro marca os 181 anos do Colégio Estadual da Bahia (Central), localizado no bairro de Nazaré, em Salvador. As escadarias antigas e o estilo Eclético da edificação são apenas alguns dos traços que demarcam no tempo a importância histórica deste que foi o primeiro colégio público do ensino médio da Bahia, criado pelo ato nº 33, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia em setembro de 1837.
E para marcar a data, a comunidade escolar realizou, nesta quinta-feira (6), uma série de atividades como apresentações do NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), do Coral da Terceira Idade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), de grupos culturais do Colégio e uma roda de conversa sobre a história da unidade escolar.
O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, disse que o Central tem um papel histórico e que alterações no eixo pedagógico vêm sendo promovidas para que a unidade de ensino continue sendo uma referência para a Educação. “Muita gente que faz parte da história da Bahia estudou no Central, como Glauber Rocha, Calasans Neto e Carlos Marighella, quando o Central era cercado essencialmente por uma área residencial.
Com o tempo, cercado pelo comércio, o Colégio foi passando por mudanças no seu eixo pedagógico, sendo requalificado pela Secretaria. Neste sentido, está instalado no Central, o Centro Juvenil de Ciência e Cultura, com 25 cursos e oficinas para estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional da rede estadual. Portanto, é uma unidade de ensino que vai se adaptando com o tempo e exercendo seu papel histórico na Educação da Bahia”, destacou.
Além do CJCC, está instalado no Central, o Centro Noturno de Educação da Bahia (CENEB) Junot da Silveira. Com uma metodologia diferenciada, o CENEB funciona a partir de uma proposta pedagógica pautada em três dimensões: mundo do trabalho, ciência e tecnologia, e arte e cultura, dialogando com os diversos componentes curriculares da Educação Básica.
O Colégio Central oferta Educação em Tempo Integral e conta com 678 alunos matriculados, dente eles está Rebeca Karoline da Silva, 18, 2º ano. Ela diz que se orgulha de fazer parte de uma escola com histórico tão rico. “Desde meu primeiro dia de aula aqui no Central, eu senti que era uma escola diferente, pela estrutura, sua história e por saber que tanta gente que faz parte da minha vida passou por aqui.
Gosto da história de resistência e das adaptações que estão sendo proporcionadas para manter o Central uma instituição tão atual”, comenta. A gestora do Central, Rosenilda Mesquita, disse que a unidade escolar é histórica, mas está conectada com a Educação do Século XXI. “Esta é uma instituição rica em história, que sempre foi referência educacional na Bahia e que se adapta, a cada ano, para acompanhar as novidades tecnológicas e pedagógicas”, afirmou.
A historiadora e professora do colégio, Deborah Kelman, falou durante uma roda de conversa com os estudantes, nesta terça-feira, com o tema ‘Central ontem, Central Hoje’. “Remontei ao início da escola, em 1837, quando ainda era o Liceu Provincial da Bahia e continuamos com um passeio histórico até hoje. Fiz uma retrospectiva de resistência e das nossas vanguardas políticas e de gêneros. Tudo isso com o objetivo de instrumentalizar a escola para atender as demandas da contemporaneidade e os estudantes ficaram empolgados”, conta a responsável pelo acervo histórico da unidade. Colégio tem Memorial com obras seculares
Além da biblioteca que atende os estudantes com materiais didáticos, o Colégio Central possui uma biblioteca que contém um acervo composto por seis mil volumes, que ajuda a contar a história da Bahia. Na biblioteca, estão obras como a Flora Brasiliensis (1840), editada pelos alemães Carl Friedrich Philipp Von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação 65 especialistas de vários países.
A obra é, até hoje, a principal referência dos pesquisadores no estudo da flora brasileira, especialmente na floresta amazônica. O acervo guarda, ainda, volumes da História da Colonização Portuguesa no Brasil (1921), de Carlos Malheiros Dias, e The History of the Other Great Empires of Asia (1798), entre outras obras.
O Central contempla, ainda, o Acervo Histórico do Colégio, com os livros de registros dos estudantes, fotografias e outros documentos; a Pinacoteca, com 96 telas de ex-professores e diretores; galeria de arte; cineteatro; laboratório de restauração; espaço para lançamento de produtos culturais; espaço para seminários e espaço para capacitação.
Fotos: Claudionor Jr/Ilustração
O mês de setembro marca os 181 anos do Colégio Estadual da Bahia (Central), localizado no bairro de Nazaré, em Salvador. As escadarias antigas e o estilo Eclético da edificação são apenas alguns dos traços que demarcam no tempo a importância histórica deste que foi o primeiro colégio público do ensino médio da Bahia, criado pelo ato nº 33, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia em setembro de 1837.
E para marcar a data, a comunidade escolar realizou, nesta quinta-feira (6), uma série de atividades como apresentações do NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), do Coral da Terceira Idade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), de grupos culturais do Colégio e uma roda de conversa sobre a história da unidade escolar.
O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, disse que o Central tem um papel histórico e que alterações no eixo pedagógico vêm sendo promovidas para que a unidade de ensino continue sendo uma referência para a Educação. “Muita gente que faz parte da história da Bahia estudou no Central, como Glauber Rocha, Calasans Neto e Carlos Marighella, quando o Central era cercado essencialmente por uma área residencial.
Com o tempo, cercado pelo comércio, o Colégio foi passando por mudanças no seu eixo pedagógico, sendo requalificado pela Secretaria. Neste sentido, está instalado no Central, o Centro Juvenil de Ciência e Cultura, com 25 cursos e oficinas para estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional da rede estadual. Portanto, é uma unidade de ensino que vai se adaptando com o tempo e exercendo seu papel histórico na Educação da Bahia”, destacou.
Além do CJCC, está instalado no Central, o Centro Noturno de Educação da Bahia (CENEB) Junot da Silveira. Com uma metodologia diferenciada, o CENEB funciona a partir de uma proposta pedagógica pautada em três dimensões: mundo do trabalho, ciência e tecnologia, e arte e cultura, dialogando com os diversos componentes curriculares da Educação Básica.
O Colégio Central oferta Educação em Tempo Integral e conta com 678 alunos matriculados, dente eles está Rebeca Karoline da Silva, 18, 2º ano. Ela diz que se orgulha de fazer parte de uma escola com histórico tão rico. “Desde meu primeiro dia de aula aqui no Central, eu senti que era uma escola diferente, pela estrutura, sua história e por saber que tanta gente que faz parte da minha vida passou por aqui.
Gosto da história de resistência e das adaptações que estão sendo proporcionadas para manter o Central uma instituição tão atual”, comenta. A gestora do Central, Rosenilda Mesquita, disse que a unidade escolar é histórica, mas está conectada com a Educação do Século XXI. “Esta é uma instituição rica em história, que sempre foi referência educacional na Bahia e que se adapta, a cada ano, para acompanhar as novidades tecnológicas e pedagógicas”, afirmou.
A historiadora e professora do colégio, Deborah Kelman, falou durante uma roda de conversa com os estudantes, nesta terça-feira, com o tema ‘Central ontem, Central Hoje’. “Remontei ao início da escola, em 1837, quando ainda era o Liceu Provincial da Bahia e continuamos com um passeio histórico até hoje. Fiz uma retrospectiva de resistência e das nossas vanguardas políticas e de gêneros. Tudo isso com o objetivo de instrumentalizar a escola para atender as demandas da contemporaneidade e os estudantes ficaram empolgados”, conta a responsável pelo acervo histórico da unidade. Colégio tem Memorial com obras seculares
Além da biblioteca que atende os estudantes com materiais didáticos, o Colégio Central possui uma biblioteca que contém um acervo composto por seis mil volumes, que ajuda a contar a história da Bahia. Na biblioteca, estão obras como a Flora Brasiliensis (1840), editada pelos alemães Carl Friedrich Philipp Von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação 65 especialistas de vários países.
A obra é, até hoje, a principal referência dos pesquisadores no estudo da flora brasileira, especialmente na floresta amazônica. O acervo guarda, ainda, volumes da História da Colonização Portuguesa no Brasil (1921), de Carlos Malheiros Dias, e The History of the Other Great Empires of Asia (1798), entre outras obras.
O Central contempla, ainda, o Acervo Histórico do Colégio, com os livros de registros dos estudantes, fotografias e outros documentos; a Pinacoteca, com 96 telas de ex-professores e diretores; galeria de arte; cineteatro; laboratório de restauração; espaço para lançamento de produtos culturais; espaço para seminários e espaço para capacitação.
Fotos: Claudionor Jr/Ilustração
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