“Um centro especializado, onde o profissionalismo está fortemente associado à humanização do atendimento”. É assim que a médica generalista da Guiné Bissau, país muito pobre do continente africano, Maimuna Baldé, resume o trabalho do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), onde passou quase um mês conhecendo os diversos serviços, por conta do Programa de Cooperação técnica que tem o apoio da World Diabetes Foundation (WDF).
“Um centro especializado, onde o profissionalismo está fortemente associado à humanização do atendimento”. É assim que a médica generalista da Guiné Bissau, país muito pobre do continente africano, Maimuna Baldé, resume o trabalho do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), onde passou quase um mês conhecendo os diversos serviços, por conta do Programa de Cooperação técnica que tem o apoio da World Diabetes Foundation (WDF).
De volta amanhã a seu País, a médica formada em Cuba e com especialização em cirurgia maxilofacial, em Portugal, pretende adaptar experiências do Cedeba, principalmente ações focadas no auto-cuidado para os diabéticos, como o trabalho do Centro com o grupo educativo “Doce Conviver”, que a deixou encantada por permitir aos diabéticos aprender sobre a doença, mas discutindo e participando ativamente.
AVANÇOS
Depois de conhecer os diversos serviços, Maimuna Baldé, 56 anos, destaca que “o Cedeba, realmente, é um centro de referência.”. Na sua opinião foi uma experiência muito enriquecedora”, porque na Guiné Bissau o diabetes cresce, como em todo o mundo, mas faltam profissionais especializados - nutricionistas, endocrinologistas. E essa realidade - analisou – torna ainda mais importante ações de prevenção do diabetes focadas na educação, ainda mais que o País convive com elevadas taxas de analfabetismo.
Na Guiné-Bissau, o diabético não conta com proteção legal, que lhe assegure medicação e insumos como no Brasil, e essa realidade dificulta o tratamento, ponderou. Por falta de prevenção, é muito elevado o índice de diabéticos diagnosticados já com as complicações da doença, como o pé diabético, que leva a um número muito grande de amputações.
O Hospital Nacional Simão Mendes, onde a médica é diretora do Serviço de Cirurgia Maxilo Facial e de Otorrinolaringologia, conta serviços de emergência, ambulatório e internamento. E lá os diabéticos são atendidos. Na sua avaliação, “é muito importante ampliar as ações educativas nos corredores e salas de espera, para multiplicar as informações”
De volta amanhã a seu País, a médica formada em Cuba e com especialização em cirurgia maxilofacial, em Portugal, pretende adaptar experiências do Cedeba, principalmente ações focadas no auto-cuidado para os diabéticos, como o trabalho do Centro com o grupo educativo “Doce Conviver”, que a deixou encantada por permitir aos diabéticos aprender sobre a doença, mas discutindo e participando ativamente.
AVANÇOS
Na Guiné-Bissau, o diabético não conta com proteção legal, que lhe assegure medicação e insumos como no Brasil, e essa realidade dificulta o tratamento, ponderou. Por falta de prevenção, é muito elevado o índice de diabéticos diagnosticados já com as complicações da doença, como o pé diabético, que leva a um número muito grande de amputações.
O Hospital Nacional Simão Mendes, onde a médica é diretora do Serviço de Cirurgia Maxilo Facial e de Otorrinolaringologia, conta serviços de emergência, ambulatório e internamento. E lá os diabéticos são atendidos. Na sua avaliação, “é muito importante ampliar as ações educativas nos corredores e salas de espera, para multiplicar as informações”
Maimuna Baldé pretende sensibilizar seus superiores para enviar uma equipe formada por médico, enfermeira e assistente social para uma visita ao Cedeba, “muito importante para o nosso trabalho”. Além de muito conhecimento, disse levar na bagagem uma impressão muito positiva da acolhida que recebeu de toda a equipe durante a permanência no Centro de Referência.
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