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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Secretaria da Educação lança classes hospitalares para atender estudantes


Secretaria da Educação do Estado lança classes hospitalares para atender estudantes do Sul da Bahia.


Os estudantes do Sul da Bahia que estão doentes e impossibilitados de frequentar a escola voltarão a estudar graças à implantação de três classes hospitalares e duas domiciliares, nesta quarta-feira (26), pela Secretaria da Educação do Estado nas cidades de Ilhéus e Itabuna. As cinco classes hospitalares e domiciliares foram instaladas nos Hospitais Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, Manoel Novaes e Calixto Mideledj, no Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e no Grupo de Apoio ao Paciente Oncológico (GAPO), em Itabuna. A previsão é a de que 1.300 estudantes, que estejam enfermos e assistidos nestas unidades, sejam atendidos mensalmente.

A iniciativa faz parte do Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares (SARAHDO), da Secretaria da Educação do Estado, que visa garantir o direito de estudantes enfermos (Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos/EJA), que se encontram nos leitos hospitalares ou em atendimento médico domiciliar, a darem continuidade aos seus estudos. O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, e da Saúde, Fábio Vilas-Boas, participaram da entrega no Hospital Costa do Cacau e o superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campello, das entregas de Itabuna.

O secretário Walter Pinheiro falou sobre a iniciativa. “Este é um processo importante para a gente adotar uma nova política de educação que é você ir ao encontro do estudante e cumprindo até uma das etapas das chamadas metas do Milênio que fala que a gente tem que buscar todo aluno que está fora da escola e esse em particular é um aluno, inclusive, que esteve na escola e que, por uma circunstância completamente alheia à sua vontade, terminou tendo que sair da escola e veio para o hospital. Então, o que a gente tá fazendo é seguir este aluno, dando-lhe condições para que não sofra duplamente, além da enfermidade ele terminar tendo que abandonar o curso. Na prática, esta é uma nova escola que a gente está abrindo em que a sua sede física literalmente não existe, mas é a continuidade da escola indo ao encontro da verdadeira e real necessidade do estudante”, afirmou.

O secretário da Saúde Fábio Vilas-Boas também falou sobre a classe hospitalar. “Esta iniciativa é fundamental para garantir a inclusão de pessoas que estão fora do sistema de saúde devido a doenças e acidentes. Agora nós estamos oferecendo a possibilidade de dentro do hospital e até em casa com a internação domiciliar, de eles poderem ser mantidos na educação”.

Professores especialistas - O atendimento educacional especializado, personalizado e humanizado aos estudantes será feito por 14 professores da rede estadual de ensino que passaram por formação continuada em Classe Hospital/Atendimento Domiciliar, ministrada pela Secretaria da Educação do Estado. A professora de Química e Física, Samira Guissoni, compõe o grupo que atuará em Ilhéus. “Minha proposta é abordar um conteúdo ou conceito diferentes em cada aula, trazendo novidades com materiais e tecnologia com conhecimentos que venham a mudar a realidade deles. Serão aulas curtas e dinâmicas de forma com que eles se mantenham interessados durante o processo. É uma conquista poder alcançar esses alunos. É uma forma de acolher e de incluir esses alunos para que eles possam continuar tendo acesso à educação”, afirmou a educadora.

Os benefícios para os estudantes vão além do processo de ensino e aprendizagem, conforme certificou o diretor-geral do Hospital Regional Costa do Cacau, o médico Hernani Kruger. “Este projeto traz mais um avanço nesse sentido em que aquelas pessoas que têm necessidade e precisam se manter na classe hospitalar e no ambiente domiciliar estão inseridos neste processo e eles não deixam de participar da sociedade, de ter um dos seus direitos descontinuados enquanto estão internados. Os pacientes têm isso até como maneira de contribuir para o tratamento, enriquecendo o tratamento porque eles se sentem mais inseridos no contexto social”, destacou.

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