A Semana Nacional de Combate
ao Aedes aegypti teve início nesta segunda-feira (26) em Salvador, e
segue até a próxima sexta-feira (30), com foco para a prevenção às
quatro doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, chikungunya e febre
amarela.
A abertura dos trabalhos
aconteceu na manhã de hoje (26), na Praça Irmã Dulce, na Cidade Baixa,
quando mais de 200 agentes de endemias estiveram envolvidos na
mobilização em várias localidades da capital.
No primeiro dia da estratégia,
o técnicos do Centro de Controle de Zoonoses realizara, inspeção em
terreiros de religiões de matriz africana e hotéis, prestaram orientação
à população em locais de grande movimentação de pessoas como a Praça da
Piedade, Largo do Campo Grande e Estação de Trem da Calçada, além de
varreduras em localidades com maior vulnerabilidade com aplicação de
inseticida e larvicida para eliminação dos criadouros do vetor.
Durante toda a semana, os
profissionais realizarão as ações em diversos bairros da cidade como
parte do “Plano Verão Sem Mosquito”. Na quinta-feira (29) os trabalhos
acontecerão em locais como Praça Almeida Couto no bairro de Nazaré,
Feira da Sete Portas, Largo da Vitória e Parque da Cidade. Já na sexta
(30), ocorrerão ações em locais como Estação do Metro (Acesso Norte e
Brotas), Praça de Narandiba, Farol da Barra, Elevador Lacerda, Mercado
Modelo e Pelourinho.
“Estamos nos aproximando do
período de maior risco que é a estação do verão. Nos meses de janeiro a
abril, a estratégia reforçará a necessidade de uma rotina de eliminação
de criadouros para aumentar a cobertura do município livre do vetor da
dengue, zika e chikugunya”, afirma a subgerente das Arboviroses do CCZ,
Isolina Miguez.
LIRAa – Pela segunda
vez consecutiva, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti
(LIRAa) apresentou redução da infestação do mosquito em Salvador. O
Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade passou de 2,6% (julho/2018)
para 2,1% agora em outubro, ou seja, a cada 100 imóveis visitados,
pouco mais de dois deles apresentaram focos do vetor.
Apesar da redução do
indicador, Salvador permanece em estado de alerta para ocorrência de uma
epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. De janeiro a outubro, a
capital baiana registrou 1.310 casos prováveis de dengue, sendo 41
confirmados. Foram notificados ainda, 82 casos de Chikungunya e 75 de
Zika, com confirmação de 11 e 18 casos, respectivamente.
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