Após o fim do segundo turno, a avaliação positiva à atuação do
presidente eleito, Jair Bolsonaro, cresceu 17 pontos percentuais. No
Barômetro Político Estadão-Ipsos, realizado em outubro, Bolsonaro era
aprovado por 44% dos entrevistados. Na última edição, com entrevistas
coletadas em novembro, o porcentual subiu para 61%. A desaprovação caiu
de 52% para 30% no mesmo período.
Quem também passou a ser mais aprovado é Sérgio Moro. O ex-juiz
federal aceitou o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro. De
outubro para novembro, a avaliação positiva de Moro cresceu de 42% para
59%. No mesmo período, a desaprovação ao ex-juiz federal da lava Jato
caiu de 44% para 31%.
“A melhora da imagem do presidente eleito e do agora Ministro Sergio
Moro se dá pela natural retomada de otimismo com o resultado das
eleições e pela nomeação do próprio Moro, ícone da agenda anticorrupção
tão verbalizada por Bolsonaro e um dos fatores decisivos nas últimas
eleições”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.
Com o fim da corrida presidencial, a aprovação a Fernando Haddad
(PT), que era de 40% no mês da eleição, caiu para 31%. A desaprovação à
atuação do ex-prefeito de São Paulo subiu de 55% para 62% de outubro
para novembro. A avaliação a outros políticos tradicionais que foram
candidatos à presidência no último pleito também variou negativamente no
mesmo período. A desaprovação a Ciro Gomes foi de 62% para 65%; Geraldo
Alckmin, de 70% para 74%; Marina Silva, de 73% para 74%.
Nomes novos em disputas política viram seus índices de aprovação
aumentar após o fim das eleições. De outubro para novembro, a
desaprovação a Guilherme Boulos caiu de 56% para 52%; Cabo Daciolo, de
56% a 46%, e João Amoedo, de 53% para 42%.
A Ipsos entrevistou 1.200 pessoas de 3 a 14 de novembro de 2018 em 72
cidades brasileiras das cinco regiões do país. A margem de erro da
pesquisa é de três pontos percentuais.
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