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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Hemoba destaca a importância das doações regulares de sangue

Hemoba destaca a importância das doações regulares de sangue através da campanha ‘Sua Doação Alimenta Sonhos’

João Gabriel (8 anos) quer ser o Hulk, André Luis (14) quer ser dentista,  já Kauane (14) pretende ser médica para ajudar as pessoas. Essas e mais de 2.400 crianças e adolescentes atendidas no ambulatório da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) têm em comum a Doença Falciforme e o sonho de um futuro próspero e com qualidade de vida. Em clima de Natal e fim de ano, a campanha `Sua Doação Alimenta Sonhos´ partilha histórias de força e esperança como estímulo para despertar o envolvimento da sociedade na causa da doação de sangue.

As transfusões de sangue fazem a diferença na vida de centenas de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que de 3% a 5% da população de um país deve ser doadora. No Brasil, o percentual de doadores está em torno de 1,9%, muito abaixo do que é considerado ideal. Essa realidade não é diferente quando se trata do Estado da Bahia, que opera com cerca de 1,4% de voluntários.

Com a missão de coordenar a Política do Sangue, assegurar a oferta de hemocomponentes e prestar assistência em hematologia e hemoterapia à população da Bahia, a Hemoba espera continuar atuando com o propósito de salvar vidas e garantir o bem-estar coletivo.

Entretanto, é necessário ratificar que esta missão só pode ser cumprida com o envolvimento de cada doador. O sangue não pode ser fabricado e nem substituído. As doações voluntárias regulares são indispensáveis para a manutenção de milhares atendimentos, sejam eles de urgência, emergência ou eletivos. Somente dessa forma, pessoas que precisam de transfusões de sangue podem continuar nutrindo seus sonhos.

Os sonhos trazem a fé necessária para transpor as dificuldades da vida. É preciso sonhar para acreditar nas realizações futuras e encarar desafios com coragem e entusiasmo. E desse assunto, os pacientes mirins da fundação entendem muito bem. Afinal de contas, é entre consultas regulares e condutas transfusionais que eles conseguem tempo para imaginar e compartilhar suas histórias.

Ao longo do mês de dezembro a Hemoba vai contar nas redes sociais oficiais da instituição (Facebook: facebook.com/hemoba e Instagram: @hemobaoficial) algumas histórias de pacientes com doença falciforme acompanhados no ambulatório da fundação.

SOBRE A DOENÇA FALCIFORME

A doença falciforme é causada por uma modificação genética, cuja principal característica é a alteração do glóbulo vermelho do sangue (hemácias). As células alteradas tomam a forma de meia lua, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. O diagnóstico precoce é fundamental para orientar as famílias quantos aos cuidados necessários, identificar situações de risco e garantir melhor qualidade de vida ao paciente.

Para Jurandir de Almeida, pai de João Gabriel, o acompanhamento multiprofissional é indispensável para a qualidade de vida do filho, que só descobriu a doença falciforme aos dois anos, através de exame específico, chamado de eletroforese de hemoglobina. “A gente ouve falar dessas coisas sem ter a dimensão do assunto, só passando para entender. Tem muita coisa da doença falciforme que a gente não sabe, falta muita informação, mas em Salvador o conhecimento das equipes é mais completo. Aqui Gabriel tem acompanhamento de vários profissionais e segue uma conduta de tratamento integrada, incluindo as transfusões sanguíneas, que ajudaram a reduzir as internações e melhorar o quadro geral de saúde dele”.

Na Bahia, a Fundação Hemoba é o centro de referência para atendimento às pessoas com doença falciforme. O tratamento inclui cuidados pessoais, acompanhamento médico regular, medicamentos e transfusões de sangue.

INCIDÊNCIA

De ordem hereditária, a doença falciforme ataca milhões de pessoas no mundo e é considerada uma das doenças genéticas mais comuns no Brasil, tendo a maior taxa de incidência do país na Bahia. Estima-se que 1 para cada 650 nascidos vivos tem a doença, e, para cada 17 nascidos, 1 apresenta o traço da doença.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns variam entre anemia crônica, icterícia (pele amarelada), inchaços dolorosos nos punhos e tornozelos, úlceras nas pernas, dores nos ossos, músculos e articulações.

DIAGNÓSTICO

Nos bebês recém-nascidos é feito o teste do pezinho ainda na maternidade. Entretanto, o exame de eletroforese de hemoglobina é a outra opção para diagnóstico e pode ser realizado em qualquer idade.

TRATAMENTO

A Hemoba é o principal centro de referência do estado da Bahia para pacientes com doença falciforme. Com aproximadamente 4.800 pacientes cadastrados, a fundação é responsável por um programa de atenção integral à saúde. Os atendimentos são realizados por hematologistas pediátricos e adultos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas, odontologistas, psicólogos e assistentes sociais. A instituição realiza, ainda, assistência transfusional e farmacêutica, incluindo a dispensação de medicamentos de alto custo, como Hidroxiureia e Deferasirox, Doppler transcraniano e curativos para úlceras maleolares. Quando descoberta a doença, o paciente deve ter acompanhamento médico adequado.

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