Com
duas sessões cada, “Tamanho Único”, “CHAMA: Coreografia para artistas
incendiárixs” e “Lub Dub” compõem recente repertório da companhia
Desde
setembro, a Nova Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA) vem sendo
palco para uma diversa programação de retomada, reintegrando artistas e
públicos na rotina do espaço, totalmente reformado. Em
janeiro e fevereiro, uma agenda complementar garante a continuidade
desta ocupação especial, com concertos da Orquestra Sinfônica da Bahia
(OSBA), temporada da peça “Em Família”, show do artista baiano Paquito e
espetáculos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA),
que coloca em cena três de suas mais recentes criações, num apanhado de
sua bem-sucedida trajetória dos últimos dois anos.
A tríade começa nos dias 23 e 24 de janeiro, com
“Tamanho Único”. Estreada em julho de 2018, a obra é
um conjunto
de solos com temas livres interpretados por integrantes da companhia,
criados por eles próprios e por convidados externos:
o coreógrafo Augusto Soledade (Brasil/Estados Unidos) e o pesquisador
em dança Leo Serrano (Argentina).
O
conceito da obra coreográfica, desenvolvido junto ao Núcleo de Pesquisa
e Assessoria Artística do BTCA e com alguns dos bailarinos,
fundamenta-se na possibilidade de se construir, a partir da
relação com a plateia, um espetáculo único a cada apresentação. As
cenas abordam temas contemporâneos contextualizados nas experiências
sociopolíticas e culturais dos criadores e bailarinos.
Nos dias 30 e 31 de janeiro, volta a cartaz
“CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs”,
estreado em dezembro com três sessões esgotadas na própria Sala do
Coro.
Dirigida pelos coreógrafos Jorge Alencar e Neto Machado, a montagem tem
como disparador o incêndio do Museu Nacional, ocorrido em setembro
passado, no Rio de Janeiro, e aborda questões de memória, construção e
reconstrução, questionando nossas atitudes diante
de ruínas. Se você tivesse poucos segundos para proteger algo de um
incêndio, o que você traria consigo? Na sala esfumaçada, os artistas são
como um corpo de bombeiros ou um grupo de resgate, um conjunto de
guarda-vidas cujos corpos também estão queimando.
É uma emergência.
Por fim, nos dias 6 e 7 de fevereiro, é a vez de
“Lub Dub”, aclamado pelo público e considerado um dos 10
espetáculos de dança fundamentais de 2017 pela revista Bravo!. Criada
pelo dançarino, coreógrafo e compositor sul-coreano Jae Duk
Kim, a coreografia percussiva é uma intensa alternância de movimentos
de tração e estremecimento, dinamismo e relaxamento, ritual e
contemporâneo.
Eleva
o “lub” e o “dub” – como são chamados os sons do coração produzidos
pela abertura e fechamento das válvulas que permitem a passagem do
sangue – a uma metáfora sobre a vida, sobre
a
própria humanidade e sua energia vital, que motiva e sustenta o
movimento do corpo: o corpo que pulsa, medita, protesta e luta.
Todas as sessões são às 20h, com ingressos a R$ 10 e R$ 5, já à venda na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do
Shopping Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em
http://site.ingressorapido.com.br/tca.
SERVIÇO
BALÉ TEATRO CASTRO ALVES (BTCA)
Quando:
23/1 e 24/1 (qua e qui), 20h: Tamanho Único
30/1 e 31/1 (qua e qui), 20h: CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs
6/2 e 7/2 (qua e qui), 20h: Lub Dub
Onde: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Classificação indicativa:
12 anos
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