Dor
de cabeça, boca amarga e olhos lacrimejantes
são sinais de desidratação. O problema pode se tornar perigoso em
algumas fases da vida, a exemplo da velhice. Segundo a médica clínica da
Vitalmed, Diana Serra, é natural que idosos tenham sede
reduzida, mesmo em estações mais quentes, como o verão.
Porém, isso não quer dizer que esse público deva consumir uma menor
quantidade de água. O ideal é que sejam ingeridos, em média, dois
litros, por dia. “Sucos, água de coco, chás e frutas também são aliados
no combate à desidratação”.
No
verão baiano é comum que as equipes da Vitalmed atendam pacientes com
mais de 60 anos com quadros leves ou moderados de desidratação. Mas, os
casos podem atingir estágios mais críticos. “A falta
de água no corpo pode provocar perda de consciência e até um quadro de
oligúria, quando o rim diminui a produção de urina, que passa a ficar
forte e concentrada, podendo, inclusive, acarretar uma infecção e
insuficiência renal. Em casos extremos, se houver
grande desequilíbrio de eletrolíticos, como sódio e potássio, pode ser
fatal”, alerta a médica.
Ainda
de acordo com Dra. Diana Serra, os idosos sentem menos sede e consomem
mais produtos diuréticos, como os remédios para hipertensão. “Isso
contribui para uma perda efetiva de líquido no organismo,
já que não é reposto igualmente. Outro fator preponderante é a
dificuldade de manter o controle da temperatura”. Muitos idosos acabam
sentindo mais frio e se agasalham mais. Com as altas temperaturas, eles
suam e eliminam mais facilmente sais minerais e água,
o que também pode provocar a desidratação.
0 comentários :
Postar um comentário