Localizado em Salvador, o Teatro SESI Rio Vermelho estimula há 22 anos produções artísticas locais e incentiva novos talentos. Por isso, o espaço faz parte do cenário cultural e histórico da capital baiana.
Um dos principais incentivadores, o produtor cultural, Andrezão Simões, dá voz a novos artistas no Teatro Rio Vermelho. Possíveis cortes nos recursos do Sistema S - do qual faz parte o Serviço Social da Indústria (SESI), anunciados no fim do ano passado pelo governo federal, podem prejudicar a manutenção do espaço. Na visão de Simões, a decisão, se confirmada pela governo federal, representaria uma perda irreparável para a cultura local.
“Que as mentes que ocupam o poder nesse momento e cogitam essas mudanças drásticas tenham discernimento para entender quanto prejuízo pode causar não só às pessoas, mas às unidades de todo Brasil. O Teatro e a Varanda do SESI estão ameaçados. Salvador pode perder um dos grandes polos culturais das últimas décadas”, alertou.
Quem já se apresentou nos palcos do local, jamais esquece. Caso da artista e historiadora Juliana Ribeiro, que se lembra com carinho do teatro que lhe abriu as portas do mundo artístico há 15 anos.
A notícia de uma possível redução nas contribuições das empresas às entidades do Sistema S preocupa Juliana. Na visão dela, o espaço deve ser preservado, já que contribui na formação de artistas soteropolitanos.
“O meu desejo é de vida longa ao SESI, e que a gente olhe para essa casa com muito mais amor, que é o que ela merece. Sem corte de verba, sem corte de recurso. Ao contrário, o SESI merece ser repatrocinado, refinanciado cada de vez mais porque é um espaço, acima de tudo, do cidadão soteropolitano, baiano e brasileiro”, afirma.
Por Juliana Gonçalves
0 comentários :
Postar um comentário