A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), juntamente com os setores de hotelaria, bares e restaurantes, estimam que os turistas que irão curtir o Carnaval de Salvador gastarão em torno de R$ 1,8 bilhão nos oito dias de festa. Individualmente, quem costuma desembolsar mais no período são os turistas de outros estados brasileiros, numa média de R$ 5 mil por pessoa, seguido dos estrangeiros, com R$ 3,3 mil e, enfim, baianos, com R$ 1,8 mil durante a folia. Os números apontam para um crescimento de 3,3% na movimentação econômica, em relação ao ano passado.
Também é esperada a presença de visitantes que se
hospedam em casas de parentes e aqueles que alugam imóveis para a
temporada. Toda essa movimentação impacta significativamente na geração
de emprego. De acordo com o secretário municipal de Cultura
e Turismo, Cláudio Tinoco (Secult), o Carnaval de Salvador deve seguir
com números altos também neste quesito.
"Nosso acompanhamento periódico nos leva a crer que teremos um Carnaval
com muita gente na rua. Em 2018, todo o trabalho envolvendo montagem e
desmontagem de estruturas, ações durante a festa e tudo que é feito após
a folia, foi responsável pela geração de
250 mil empregos, média que pretendemos manter este ano", destaca
Tinoco.
Ainda no campo dos recursos humanos, a Prefeitura ofereceu 388 vagas
para processo seletivo em Regime Especial de Direito Administrativo
(Reda), visando aumentar o efetivo para trabalhar exclusivamente durante
a folia. Desses, 120 para função de educador na
Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), 206 para as
funções de coordenador de unidade, supervisor e educador social na
Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude
(SPMJ) e outras 12 oportunidades voltadas para engenheiros
civis que atuarão pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e
Urbanismo (Sedur). As inscrições foram encerradas no dia 22 de janeiro.
Otimista, o setor de comercialização de alimentos e bebidas prevê
aumento nas vendas de 8% a 10% em relação ao ano passado, conforme
explica o presidente Executivo da Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (Abrasel), Luiz Henrique do Amaral.
"Durante o Carnaval, o segmento de bares e restaurantes contempla
situações distintas em Salvador. Enquanto alguns comerciantes têm
atividades limitadas, outros, mais integrados aos circuitos da folia e
sem impedimento de localização e funcionamento, faturam
de maneira expressiva, proporcionando saldo positivo para toda a cadeia
produtiva. De uma forma geral, a festa traz beneficio para empresários,
funcionários e clientes. Isso permite boa movimentação financeira,
satisfação do consumidor e geração de emprego
e renda para a capital baiana", diz Amaral.
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