Um dos símbolos mais expressivos da Independência do Brasil na
Bahia, o Monumento ao Dois de Julho, na Praça do Campo Grande, passa por
uma completa restauração. A intervenção é coordenada pela Prefeitura,
através da Fundação Gregório de Mattos (FGM),
e executada pelo Studio Argolo Antiguidades e Restaurações. A última
ação do tipo feita no monumento, pela mesma empresa, ocorreu há 16 anos.
A expectativa é que a ação seja finalizada para as comemorações do
Dois de Julho, de forma que a população possa celebrar o evento sem
prejuízos. “A empresa (Studio Argolo) está empenhada para entregar a
obra nesta data, embora o contrato preveja prazo
até final de setembro. Por se tratar de restauro, pode haver surpresas.
Há muitas peças para fazer réplicas e reconstituições em bronze, que
devem ser feitas em São Paulo”, pondera Milena Tavares, diretora de
Patrimônio e Humanidades da FGM.
Quem passa pela Praça do Campo Grande encontra andaimes instalados
ao redor do monumento. A pintura foi removida nos oito candelabros em
ferro fundido, junto com seus ornamentos, por apresentarem oxidação
generalizada. Os itens passam por tratamento com
camada protetora anti ferrugem, além da consolidação das trincas e
fissuras, por meio do preenchimento com massa de resina epóxi e fibra de
vidro. Também estão sendo providenciadas complementação de partes
consumidas pela oxidação e de elementos decorativos
fitomorfos desaparecidos.
“Além do desgaste natural, advindo da exposição aos raios solares e
às chuvas, já havia sido observado dano causado por sujeiras
generalizadas, especialmente causadas por fezes de pombos. O diagnóstico
apontou várias patologias, ameaçando a preservação
e leitura dos elementos artísticos que compõem o monumento”, explica
Milena Tavares.
O restaurador José Dirson Argolo lamenta o fato de o monumento ter
sido alvo de vândalos, que subtraíram diversos elementos da estrutura.
“Há ladrilhos e mosaicos desaparecidos. Parte das asas das águias,
flechas, tacape dos índios, rabos dos leões...
Enfim, uma série de peças que faz parte das alegorias, inclusive uma
grande placa referente à inauguração e aos autores do monumento, foi
roubada”.
Imponência – Criado na Itália pelo artista italiano Carlo
Nicoli y Manfredini, e inaugurado em 1895, o Monumento ao Dois de Julho
alcança a altura de 25,86 metros e possui uma estética neoclássica. É só
passar pela Praça do Campo Grande, seja dia
ou noite, para enxergar de longe a imponente peça, constituída de
pedestal de mármore de Carrara, onde se assenta uma elegante coluna de
bronze.
No topo, chama atenção o principal personagem da composição: um
caboclo com 4,1 metros de altura, munido com arco e flecha e armado com
uma lança, matando um dragão, que representa a tirania portuguesa. O
indígena representa a identidade, a nacionalidade
e a liberdade do povo brasileiro que lutou pela independência.
Na base da coluna, outras duas figuras atraem olhares: uma
escultura de mulher representando a Bahia e outra representando
Catharina Paraguaçu, a índia tupinambá, mulher de Caramuru, com o lema
“Independência ou Morte” em seu escudo.
Ainda integram a riqueza de detalhes do monumento símbolos e ícones
que representam batalhas, nomes de heróis e os principais rios da
Bahia, São Francisco e Paraguaçu. Sem falar da cachoeira de Paulo
Afonso, as águias e leões instalados na estrutura, que
significam liberdade e república. Há também oito candelabros, de sete
metros, adaptados para iluminação a gás, além de mosaicos com
referências a eventos da História do Brasil.
Um dos símbolos mais expressivos da Independência do Brasil na
Bahia, o Monumento ao Dois de Julho, na Praça do Campo Grande, passa por
uma completa restauração. A intervenção é coordenada pela Prefeitura,
através da Fundação Gregório de Mattos (FGM),
e executada pelo Studio Argolo Antiguidades e Restaurações. A última
ação do tipo feita no monumento, pela mesma empresa, ocorreu há 16 anos.
A expectativa é que a ação seja finalizada para as comemorações do
Dois de Julho, de forma que a população possa celebrar o evento sem
prejuízos. “A empresa (Studio Argolo) está empenhada para entregar a
obra nesta data, embora o contrato preveja prazo
até final de setembro. Por se tratar de restauro, pode haver surpresas.
Há muitas peças para fazer réplicas e reconstituições em bronze, que
devem ser feitas em São Paulo”, pondera Milena Tavares, diretora de
Patrimônio e Humanidades da FGM.
Quem passa pela Praça do Campo Grande encontra andaimes instalados
ao redor do monumento. A pintura foi removida nos oito candelabros em
ferro fundido, junto com seus ornamentos, por apresentarem oxidação
generalizada. Os itens passam por tratamento com
camada protetora anti ferrugem, além da consolidação das trincas e
fissuras, por meio do preenchimento com massa de resina epóxi e fibra de
vidro. Também estão sendo providenciadas complementação de partes
consumidas pela oxidação e de elementos decorativos
fitomorfos desaparecidos.
“Além do desgaste natural, advindo da exposição aos raios solares e
às chuvas, já havia sido observado dano causado por sujeiras
generalizadas, especialmente causadas por fezes de pombos. O diagnóstico
apontou várias patologias, ameaçando a preservação
e leitura dos elementos artísticos que compõem o monumento”, explica
Milena Tavares.
O restaurador José Dirson Argolo lamenta o fato de o monumento ter
sido alvo de vândalos, que subtraíram diversos elementos da estrutura.
“Há ladrilhos e mosaicos desaparecidos. Parte das asas das águias,
flechas, tacape dos índios, rabos dos leões...
Enfim, uma série de peças que faz parte das alegorias, inclusive uma
grande placa referente à inauguração e aos autores do monumento, foi
roubada”.
Imponência – Criado na Itália pelo artista italiano Carlo
Nicoli y Manfredini, e inaugurado em 1895, o Monumento ao Dois de Julho
alcança a altura de 25,86 metros e possui uma estética neoclássica. É só
passar pela Praça do Campo Grande, seja dia
ou noite, para enxergar de longe a imponente peça, constituída de
pedestal de mármore de Carrara, onde se assenta uma elegante coluna de
bronze.
No topo, chama atenção o principal personagem da composição: um
caboclo com 4,1 metros de altura, munido com arco e flecha e armado com
uma lança, matando um dragão, que representa a tirania portuguesa. O
indígena representa a identidade, a nacionalidade
e a liberdade do povo brasileiro que lutou pela independência.
Na base da coluna, outras duas figuras atraem olhares: uma
escultura de mulher representando a Bahia e outra representando
Catharina Paraguaçu, a índia tupinambá, mulher de Caramuru, com o lema
“Independência ou Morte” em seu escudo.
Ainda integram a riqueza de detalhes do monumento símbolos e ícones
que representam batalhas, nomes de heróis e os principais rios da
Bahia, São Francisco e Paraguaçu. Sem falar da cachoeira de Paulo
Afonso, as águias e leões instalados na estrutura, que
significam liberdade e república. Há também oito candelabros, de sete
metros, adaptados para iluminação a gás, além de mosaicos com
referências a eventos da História do Brasil.
Investimento - Desde 2013, a Prefeitura investiu cerca de
R$3 milhões apenas na restauração ou confecção de mais de 60 monumentos
históricos da cidade. Dentre eles estão: Marco de Fundação da Cidade do
Salvador (Porto da Barra), Estátua de Thomé
de Souza (Praça Thomé de Souza, Centro), Estátua do Visconde de Cairu
(Comércio), Monumento em homenagem a Jorge Amado (Imbuí), Estátua do
Barão do Rio Branco e Relógio de São Pedro (Avenida Sete de Setembro, no
Centro), Estátua de D. Pedro II (Praça Almeida
Couto, em Nazaré), Escultura Sereia do Rio Vermelho (Rio
Vermelho)Panteão de Pirajá e Herma de Labatut.
Investimento - Desde 2013, a Prefeitura investiu cerca de
R$3 milhões apenas na restauração ou confecção de mais de 60 monumentos
históricos da cidade. Dentre eles estão: Marco de Fundação da Cidade do
Salvador (Porto da Barra), Estátua de Thomé
de Souza (Praça Thomé de Souza, Centro), Estátua do Visconde de Cairu
(Comércio), Monumento em homenagem a Jorge Amado (Imbuí), Estátua do
Barão do Rio Branco e Relógio de São Pedro (Avenida Sete de Setembro, no
Centro), Estátua de D. Pedro II (Praça Almeida
Couto, em Nazaré), Escultura Sereia do Rio Vermelho (Rio
Vermelho)Panteão de Pirajá e Herma de Labatut.
0 comentários :
Postar um comentário