O
prefeito ACM Neto assina neste sábado, às 10h, no deck do Forte Santa
Maria, o decreto municipal que cria o Parque Municipal Marinho da Barra,
área situada na entrada da Baía de Todos-os-Santos. O parque fica entre
dois fortes: o próprio Santa Maria
e o Santo Antônio (Farol da Barra), em uma região que passará a contar
com ações efetivas para a preservação ambiental.
O decreto prevê a preservação dos resquícios históricos do local,
regras para o controle de pesca, do trânsito de embarcações motorizadas e
atividades que causem impactos negativos ao ecossistema marinho. Além
das ações de preservação, haverá uma preocupação
com o fomento de atividades ligadas ao turismo ecológico, pesquisas
científicas e práticas de educação ambiental, em uma iniciativa
coordenada pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e
Resiliência (Secis).
Pioneiro no país, o Parque Municipal Marinho terá uma área de
701.799,48 m², englobando três naufrágios que ocorreram na região da
Barra nos séculos XIX e XX: o Bretagne (1903), Germânia (1876) e o
Miraldi (1875). O parque foi idealizado por um grupo de
moradores da Barra, admiradores do ambiente marinho, e, desde 2016, a
sua criação é apoiada pela Secis.
Segundo pesquisadores, um dos resultados esperados com a criação do
parque, previsto no PDDU e Louos, é o repovoamento da área por espécies
de peixes que deixaram de existir no local ou que estão cada vez mais
raros. O aumento dessas espécies vai beneficiar,
inclusive, regiões próximas. Atividades como mergulho de contemplação,
surf, SUP, barcos à vela, natação e outras que não gerem prejuízos
continuarão sendo realizadas no local.
Audiência – Em novembro de 2018, a implantação do Parque
Municipal Marinho da Barra foi discutida em audiência pública realizada
no Instituto de Biologia da UFBA, em Ondina. Participaram especialistas
em meio ambiente, representantes do 2º Distrito
Naval da Marinha, moradores do bairro e estudantes, além de
representantes da Prefeitura. O projeto de implantação da área de
conservação foi elaborado com base em estudos desenvolvidos pela Ufba,
Unifacs e IFBahiano, além de parceria com o grupo Fundo da
Folia.
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