A Secretaria Municipal de
Manutenção (Seman) realizou, na manhã desta quarta-feira (19), a remoção
de um tronco de árvore deixado na área da Capitania dos Portos da
Bahia, no Comércio, após ser retirado do mar por apresentar risco a
embarcações que cruzam a
Baía de Todos-os-Santos.
Pesando cerca de 5 toneladas, medindo 11 metros de comprimento
e cerca de 1,20 metro de diâmetro, o tronco apresentava lesões na base,
causadas por fogo. Segundo o chefe de manutenção de Áreas Verdes da
Seman, Aderbal Brito, o tronco, possivelmente, é de jaqueira.
O trabalho foi realizado por uma equipe de quatro funcionários, que
utilizaram um caminhão munck para o deslocamento do tronco do local,
além de motosserras para o corte do material. Posteriormente, o objeto
foi descartado no aterro metropolitano.
A remoção foi uma solicitação da Marinha do Brasil, que identificou o tronco à deriva do mar da Baía de Todos-os-Santos
e o levou para a parte da areia, mas, devido ao peso e comprimento,
os profissionais não conseguiram retirar do local.
"Em atendimento à solicitação da Marinha, que nos informou da ocorrência
e sobre o perigo que este tronco à deriva poderia causar para a
navegação, fomos vistoriar a situação, por meio de uma parceria com o
órgão, para a solução do problema. A operação foi
realizada ontem e hoje (19), após o reboque da peça, sendo necessário o
corte e o içamento do objeto", destaca Virgílio Daltro, titular da
Seman, que informa ainda que foi solicitado laudo para averiguar se o
tronco foi tombado ou se houve supressão irregular
do vegetal. "Também será feita averiguação, por parte da Marinha, na
região do Corredor da Vitória, para sondagem a respeito da origem do
vegetal", completa.
Segundo o tenente Igor Simões, da Marinha, a presença de um “corpo”
desse porte pode trazer grandes riscos para os navegantes e as
embarcações que circulam pela Baía de Todos os Santos. “Essa é uma área
muito utilizada para prática de apoio marítimo, e também
onde ficam ancoradas muitas embarcações. Um tronco dessa dimensão pode
danificar as embarcações, devido às colisões, causando até afundamentos.
Assim que o identificamos, solicitamos a remoção, para garantir a
segurança dos navegantes”, afirma.
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