O presidente americano Donald Trump
trouxe subiu mais um tom na escalada de ameaças contra o comércio
internacional nesta quinta-feira, ao ameaçar taxar em 5% todas as
importações mexicanas.
A ameaça deve trazer uma nova leva de tensão aos
investidores, com as bolsas asiáticas fechando em queda nesta
sexta-feira, assim como os índices futuros da bolsa de Nova York,
negociados após o fechamento do mercado na quinta-feira. Entre os
setores mais afetados imediatamente estão as montadoras japonesas, que
usam o México como base para a fabricação de modelos vendidos nos
Estados Unidos. Algumas montadoras japonesas, como a Mazda, chegaram a
cair 7% no pregão desta sexta-feira.
A bravata, no melhor estilo Trump, é uma atravessada resposta ao
contínuo fluxo de imigração na fronteira sul dos Estados Unidos. No
Twitter, Trump afirmou que a tarifa vai subir continuamente até bater
25% em outubro, a não ser que o México tome ações concretas para
interromper a imigração ilegal. Trump segue firme na determinação de
construir um muro na fronteira com os dois países, plano que esta semana
foi criticado até pelo papa Francisco, que disse que gostaria de
discutir o assunto pessoalmente com o presidente americano.
O timing das ameaças, de caso pensado por Trump, não poderia ser pior, já que Estados Unidos, México e Canadá estão em meio a negociações para aprovar um novo acordo comercial que substitua o Nafta. Ontem, Mike Pence, o vice-presidente americano, se encontrou com o presidente canadense, Justin Trudeau. Os dois países são os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos depois da China, alvo de uma crescente onda de tarifas impostas por Trump. Em 2018, o México vendeu 346 bilhões de dólares em produtos aos Estados Unidos.
Exame
O timing das ameaças, de caso pensado por Trump, não poderia ser pior, já que Estados Unidos, México e Canadá estão em meio a negociações para aprovar um novo acordo comercial que substitua o Nafta. Ontem, Mike Pence, o vice-presidente americano, se encontrou com o presidente canadense, Justin Trudeau. Os dois países são os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos depois da China, alvo de uma crescente onda de tarifas impostas por Trump. Em 2018, o México vendeu 346 bilhões de dólares em produtos aos Estados Unidos.
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