Mais de 46,9 mil pessoas com deficiência (PcD) ingressaram no mercado formal em 2018.
De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho, o número de contratações de pessoas com deficiência (PcD) bateu recorde no país em 2018. Ao todo, mais 46,9 mil profissionais ingressaram no mercado formal. Os números são os maiores desde 2003, quando os dados começaram a ser computados. Empresas com mais de 100 funcionários, pelo menos 5% dos contratados, devem ser pessoas com deficiência. A Cencosud Brasil, quarta maior supermercadista do país à qual pertencem as redes GBarbosa, Perini e Mercantil Rodrigues, conta com mais 1.000 pessoas que possuem algum tipo de deficiência.
Somente nesse primeiro semestre de 2019, a empresa contratou mais de 110 colaboradores com algum tipo de deficiência e continua com oportunidades abertas. “Entendemos que nosso quadro geral de colaboradores deve ser um reflexo da sociedade e seus diversos perfis. O varejo, enquanto um dos setores privados que mais emprega no país, tem esse compromisso social de promover a diversidade e a inclusão, oferecendo capacitação e oportunidades de desenvolvimento”, destaca Fábio Oliveira, gerente de Responsabilidade Social da Cencosud Brasil.
A Cencosud Brasil disponibiliza cursos e-learning para todos os colaboradores sobre diversos temas do negócio, desenvolvimento de pessoas e que reforçam a política de Diversidade e Inclusão da companhia. Uma novidade foi o lançamento do curso em Libras, que aborda um vocabulário básico para uso prático do alfabeto manual e sua utilização no dia a dia.
A empacotadora Fernanda Vitória, 31 anos, trabalha desde 2014 no GBarbosa do Costa Azul. Ela tem deficiência auditiva, identificada aos 5 anos, e o seu primeiro emprego com carteira assinada foi na rede supermercadista. Fernanda afirma ter tido muita dificuldade em conseguir emprego e que se sente grata pela empresa e pela Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do Estado da Bahia (APADA), que fez a intermediação de trabalho. “Foi muita persistência para conseguir um trabalho formal, mas consegui e hoje tenho o meu sustento”, comentou com satisfação.
Outro exemplo de perseverança e conquista de espaço no mercado de trabalho é da deficiente visual Jacilda Costa, 36 anos, que trabalha no Mercantil Rodrigues desde 2013. Aos 2 anos de idade ela sofreu um acidente e teve o olho esquerdo perfurado. “Enxergo de um olho só. Lido com a deficiência desde pequena, me acostumei e nunca foi um obstáculo”, conta. Ela diz que a lei de PCD foi muito importante para assegurar o ingresso no mercado de trabalho e revela que, mesmo com a deficiência, é possível aproveitar as oportunidades. “Participei de seleções internas, fui assistente de Recursos Humanos, hoje estou como analista de RH e pretendo continuar me aperfeiçoando”, afirma Jacilda.
Os interessados devem cadastrar currículo no www.vagas.com.br/cencosudbrasil ou no LinkedIn da Cencosud S.A
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