Filho de PM vai a júri popular e é condenado a mais de 16 anos por ter matado a ex-namorada
Relembre o caso que chocou a população local e todo o Estado.
Relembre o caso que chocou a população local e todo o Estado.
O julgamento do jovem Ariel Montenegro dos Santos, acusado de matar Andreza Victória Paixão, no bairro de Itapuã, em Salvador em 2017, foi julgado nesta sexta-feira (19) no Fórum Ruy Barbosa. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A juíza Gelzi Maria Souza proferiu a sentença por volta das 20h20, quase 12 horas após o início do julgamento. O réu foi condenado a 16 anos e 7 meses, em regime fechado. Adriel que já estava preso desde 2017, voltou para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, para cumprir o restante da pena.
A garota foi cruelmente assassinada com um tiro na nuca, na casa dele, em Itapuã, no dia 17 de abril de 2017. Segundo a polícia, o suspeito que na época tinha 21 anos, encontrou com a garota no Colégio Rotary, também em Itapuã, onde ela estudava. De lá, os dois seguiram caminhando para a casa dele, próxima dali, no mesmo bairro. Ao chegar na varanda, a vítima foi surpreendida com uma bala na cabeça.
Foto
de Adriel no momento em que se entregou à polícia.
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Andreza chegou a ser socorrida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itapuã e, em seguida, transferida ao Hospital Geral do Estado (HGE). Apesar do socorro, ela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O pai de Adriel é policial militar e foi ele mesmo quem socorreu a vítima.
A jovem foi enterrada no dia 18 de abril, no Cemitério Bosque da Paz, no bairro de Nova Brasília, na capital baiana.
Adriel Montenegro está preso desde setembro de 2017, quando se apresentou à polícia com um advogado, após passar cinco meses foragido. Em outubro do mesmo ano, o jovem, que chegou a ser incluído no Baralho do Crime da SSP, teve a prisão preventiva, sem prazo para expirar, decretada.
A jovem foi enterrada no dia 18 de abril, no Cemitério Bosque da Paz, no bairro de Nova Brasília, na capital baiana.
Adriel Montenegro está preso desde setembro de 2017, quando se apresentou à polícia com um advogado, após passar cinco meses foragido. Em outubro do mesmo ano, o jovem, que chegou a ser incluído no Baralho do Crime da SSP, teve a prisão preventiva, sem prazo para expirar, decretada.
O rapaz foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio, com motivo torpe, sem possibilitar a defesa da vítima e prática de feminicídio, além de porte ilegal de arma.
Após ser preso, Adriel disse através de depoimento, que o tiro que atingiu a sua ex foi acidental, ocorrido depois que ele tentou tirar o revolver das mãos de Andreza que, segundo o rapaz, estava o ameaçando com a arma. Ele disse que ela não aceitava o fim do relacionamento, que ele gostava da menina e não tinha intenção de matá-la.
Foto quando foi incluído no Baralho do Crime da SSP-BA, pois ficou foragido por cinco meses. |
A polícia, no entanto, não acreditou na versão do suspeito e os laudos sobre o crime apontam que Adriel teve a intenção de matar a ex-namorada.
Cerca de oito dias após o crime, a Polícia Civil divulgou que a arma usada para matar Andreza foi uma pistola .40, arma de fogo de uso restrito das polícias Civil e Militar. Posteriormente, entretanto, a polícia corrigiu a informação e disse que a arma usada no crime foi um revólver calibre 38.
Cerca de oito dias após o crime, a Polícia Civil divulgou que a arma usada para matar Andreza foi uma pistola .40, arma de fogo de uso restrito das polícias Civil e Militar. Posteriormente, entretanto, a polícia corrigiu a informação e disse que a arma usada no crime foi um revólver calibre 38.
Segundo a polícia, a arma do pai do suspeito foi periciada após o crime e, na análise, foi descartada a hipótese dela ter sido usada para matar Andreza. Adriel disse que comprou a arma que usou para o crime na feira do rolo, um comércio a céu aberto, localizado na Baixa do Fiscal, em Salvador.
Lívia Tito, a mãe da garota disse que a adolescente não estava namorando com Adriel, e que segundo um relato de colegas da escola da filha, ela não saiu do colégio com o ex-namorado. Foi o rapaz quem a perseguiu até a escola, lá ele roubou a mochila da adolescente para que ela fosse obrigada a ir na casa dele pegar seus pertences. Ela foi e o pior aconteceu.
A mãe da jovem contou com muita dor, que Andreza foi assassinada faltando pouco menos de três meses para completar 16 anos. A morte aconteceu no dia 17 de abril e o aniversário da adolescente seria no dia 13 de Julho.
Por- Van Amorim
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